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Abate de bovinos no Brasil recua em 2011 por preços altos, diz IGBE

As vendas externas de carne bovina caíram quase 11 por cento em 2011, segundo levantamento da Abiec, associação que reúne a indústria e exportadores

As vendas externas de carne bovina caíram quase 11 por cento em 2011, segundo levantamento da Abiec (Manoel Marques/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 17h34.

São Paulo - O abate de bovinos no Brasil recuou 1,6 por cento em 2011, para 28,8 milhões de cabeças, mostrando que os preços altos no mercado interno podem ter levado consumidores a optarem, em parte, por outras carnes mais baratas, apontou relatório do IBGE.

"Os elevados preços da carne bovina no mercado interno e o aumento do consumo das carnes de suínos e de aves indicam que o consumidor pode ter substituído parcialmente o consumo da carne bovina por carnes com preços mais acessíveis", destacou o Instituto do Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento aponta ainda que a queda nas exportações, em meio à crise na Europa e à desaceleração da economia global, e a necessidade de reposição do rebanho nacional são outros fatores que contribuíram para o desempenho no ano.

As vendas externas de carne bovina caíram quase 11 por cento em 2011, segundo levantamento da Abiec, associação que reúne a indústria e exportadores.

Segundo o acompanhamento do IBGE, a participação de vacas no número total de animais abatidos cresceu 3,6 por cento se comparado a 2010.

"Após quatro anos de redução no volume de abate, as condições climáticas, que prejudicaram pastagens em regiões importantes, levaram produtores a abater mais fêmeas para compensar o baixo peso de animais machos prontos para abate", segundo o IBGE.

O abate de fêmeas entre 2006 e 2007 levou à redução de animais prontos para o abate nos anos seguintes, puxando as cotações da arroba bovina a níveis recordes no último trimestre de 2010.

Frangos e Suínos

O acompanhamento do IBGE mostrou ainda que os avicultores abateram 5,2 bilhões de frangos em 2011, com um incremento de 5,6 por cento ante 2010. Já o abate de suínos cresceu 7,2 por cento, totalizando 34,8 milhões.

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"Os elevados preços da carne bovina no mercado interno e o aumento do consumo das carnes de suínos e de aves indicam que o consumidor pode ter substituído parcialmente o consumo da carne bovina por carnes com preços mais acessíveis", destacou o Instituto do Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento aponta ainda que a queda nas exportações, em meio à crise na Europa e à desaceleração da economia global, e a necessidade de reposição do rebanho nacional são outros fatores que contribuíram para o desempenho no ano.

As vendas externas de carne bovina caíram quase 11 por cento em 2011, segundo levantamento da Abiec, associação que reúne a indústria e exportadores.

Segundo o acompanhamento do IBGE, a participação de vacas no número total de animais abatidos cresceu 3,6 por cento se comparado a 2010.

"Após quatro anos de redução no volume de abate, as condições climáticas, que prejudicaram pastagens em regiões importantes, levaram produtores a abater mais fêmeas para compensar o baixo peso de animais machos prontos para abate", segundo o IBGE.

O abate de fêmeas entre 2006 e 2007 levou à redução de animais prontos para o abate nos anos seguintes, puxando as cotações da arroba bovina a níveis recordes no último trimestre de 2010.

Frangos e Suínos

O acompanhamento do IBGE mostrou ainda que os avicultores abateram 5,2 bilhões de frangos em 2011, com um incremento de 5,6 por cento ante 2010. Já o abate de suínos cresceu 7,2 por cento, totalizando 34,8 milhões.

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