Exame Logo

1 em cada 5 americanos ja trabalhou na economia colaborativa

Trabalhadores da economia "do compartilhamento" são desproprocionalmente jovens e de minorias e dizem que sua situação financeira melhorou

Motorista do Uber: empresa é um dos ícones da "economia colaborativa" (Divulgação)

João Pedro Caleiro

Publicado em 10 de janeiro de 2016 às 06h00.

São Paulo - Um em cada cinco americanos, ou cerca de 45 milhões de pessoas, já trabalharam na chamada " economia colaborativa " ou "do compartilhamento".

Já o número de pessoas que usaram algum tipo de serviço dela no país fica em 86,5 milhões, ou 42% da população adulta.

Os dados são de uma pesquisa feita em conjunto pela empresa de relações públicas Burson-Marsteller com o Aspen Institute Future of Work Initiative, a revista TIME e a firma de pesquisa Penn Schoen Berland

3 mil americanos representativos da população foram entrevistados e a definição para economia colaborativa incluiu cinco serviços: troca de "caronas", troca de acomodações, serviços de atendimento, aluguel de curto prazo de carro e entrega de comida ou outros bens.

51% daqueles que ofereceram serviços dizem que sua situação financeira melhorou no último ano, contra 34% entre a população em geral.

55% dos trabalhadores são de minorias étnicas e raciais, contra 34% na população, e 51% estão abaixo dos 35 anos, contra 31% nos EUA como um todo.

Ainda entre os trabalhadores, 71% dizem que tiveram uma boa experiência, mas 72% acreditam que deveriam receber mais benefícios.

Há uma divisão próxima entre aqueles que preferem mais flexibilidade com menos benefícios (43%) ou o contrário (41%), e um pouco mais ampla entre aqueles que pedem menos regulação desse tipo de serviço (49%) contra aqueles que pedem mais (40%).

Já os usuários estão ainda mais satisfeitos com a economia colaborativa: 75% classificaram sua experiência com ela como positiva e só 1% como negativa, e 80% dizem que economizaram dinheiro.

As empresas da economia colaborativa, como Uber e Airbnb, tiveram um crescimento explosivo em usuários e valor de mercado nos últimos anos, mas são amplamente criticadas por suas práticas trabalhistas, tributárias e de privacidade.

São Paulo – A novela envolvendo o aplicativo de transporte Uber e os taxistas terá dois novos capítulos nesta semana. Em São Paulo , será votado nesta tarde o Projeto de Lei 349/2014, que pede a proibição de aplicativos para transporte. Do lado de fora, cerca de 500 taxistas se reuniram para pressionar os vereadores durante a votação. No Rio de Janeiro , a expectativa é ainda maior. Um projeto parecido, aprovado em duas votações na Câmara dos Vereadores, deve ser sancionado pelo prefeito Eduardo Paes.  Na capital fluminense, o Uber criou uma campanha para que seus usuários enviem um e-mail diretamente a Paes pedindo o veto com a mensagem “não tire o meu direito de escolha”. Entenda a discussão Os taxistas alegam que o Uber oferece um serviço de táxi ilegal e que a concorrência é desleal, uma vez que os chamados “motoristas parceiros” do aplicativo não pagam as mesmas taxas que os donos de táxi. O Uber, por sua vez, diz que sua atuação ajuda a gerar renda e facilitar o trânsito nas cidades em que atua.  No meio da discussão, a presidente Dilma Rousseff declarou, na última semana, que o Uber é complexo e “tira o emprego de taxistas”, mas reconheceu que “a tecnologia sempre produziu isso no mundo”. Essa foi uma das primeiras vezes que um chefe de Estado se manifestou publicamente contra as atividades da empresa.  Navegue pelos slides e veja alguns números dessa disputa.
  • 2 /9(Montagem/Exame.com)

  • Veja também

  • 3 /9(Montagem/Exame.com)

  • 4 /9(Montagem/Exame.com)

  • 5 /9(Montagem/Exame.com)

  • 6 /9(Montagem/Exame.com)

  • 7 /9(Montagem/Exame.com)

  • 8 /9(Montagem/Exame.com)

  • 9. Bom ou ruim?

    9 /9(Raul Aragao/I Hate Flash)

  • Acompanhe tudo sobre:AirbnbEconomia colaborativaEmpresasEstados Unidos (EUA)Países ricosTurismoUber

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Economia

    Mais na Exame