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Gemini fará custódia de bitcoin do BTG: 'Grande notícia', diz Winklevoss

Exchange dos irmãos Winklevoss será responsável por custódia e operações do fundo de bitcoin do BTG; Tyler usa redes sociais para comemorar parceria

 (Thomas Trutschel/Getty Images)

(Thomas Trutschel/Getty Images)

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Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 6 de abril de 2021 às 10h16.

A custódia das criptomoedas do recém-anunciado BTG Pactual Bitcoin 20 FIM, o primeiro fundo de investimento em bitcoin lançado por um banco no Brasil, será responsabilidade da exchange norte-americana Gemini. Tyler Winklevoss, fundador da empresa ao lado de seu irmão Cameron, usou as redes sociais para comentar e celebrar a parceria.

"Grande notícia: a Gemini será parceira de custódia e execução de ordens do BTG Pactual Bitcoin 20 FIM. É o primeiro fundo de bitcoin lançado por um banco de investimentos brasileiro. Para frente!", disse Tyler Winklevoss, no Twitter.

Por conta de questões regulatórias e de segurança, fundos de criptomoedas negociados no Brasil fazem a custódia dos ativos no exterior. "Atualmente não temos uma forma segura e dentro de um sistema regulado que permita adquirirmos bitcoin no Brasil. Por isso, montamos uma estrutura flexível dentro de um fundo de investimento que nos permite acessar até 20% do ativo no exterior", comentou Tiago Lima, diretor executivo do BTG Asset Management.

Eduardo Miquelotti, também do BTG Asset Management, que gerencia o fundo, explicou a escolha pela exchange dos irmãos que afirmam terem criado o Facebook: "Escolhemos a Gemini para esta parceria porque já temos um relacionamento de alguns anos com eles em trades no book proprietário do BTG Pactual e por se tratar de uma corretora de grande renome no universo das criptomoedas".

"A Gemini oferece serviços e infraestrutura para um número crescente de gestores de fundos e instituições financeiras tradicionais em todo o mundo por meio da Gemini Custody, da Gemini Fund Solutions e de integrações personalizadas com consultores de investimento registrados e Fintechs", diz a empresa em comunicado.

Segundo a Gemini, a empresa e o BTG Pactual têm objetivos semelhantes no mercado de criptoativos: "Nossa missão - capacitar o indivíduo - está alinhada com a meta do BTG Pactual de aumentar o acesso à oportunidades de investimento para seus clientes. Estamos empenhados em fornecer um acesso contínuo para clientes globais que buscam novas oportunidades de entrar no emergente mercado de criptomoedas e aproveitar o interesse crescente dos investidores".

A custódia de ativos no exterior, entretanto, obriga o BTG Pactual a alocar no máximo 20% do patrimônio do fundo em criptoativos, para permitir que qualquer investidor possa fazer aportes. Caso a alocação de ativos no exterior supere os 20% do patrimônio do fundo, apenas investidores qualificados, que são aqueles com pelo menos 1 milhão de reais em investimentos ou certificados pelo CVM, poderiam fazer aportes.

Voltado para o investidor de varejo, o BTG Pactual Bitcoin 20 FIM foi lançado na última segunda-feira, 20. O investimento mínimo é de apenas 1 real e o fundo pode ser adquirido na plataforma digital de investimentos do banco, o BTG Pactual digital.

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