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Robôs de investimento (Robo Advisor X Algo Trading)

Se o "elo mais fraco" dos investimentos é o próprio investidor, nada melhor do que remover esse elo!

A

Andre

Publicado em 13 de agosto de 2018 às 11h05.

Última atualização em 2 de janeiro de 2020 às 17h04.

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Acho que nenhuma pessoa minimamente “antenada” com o mercado financeiro está deixando de perceber os grandes avanços tecnológicos que estão surgindo, em especial nos serviços que atendem os pequenos investidores.

Há pouco menos de vinte anos, vimos uma verdadeira revolução no mercado de serviços financeiros para pequenos investidores, com a estreia do homebroker no Brasil (que permitiu a pessoas comuns fazerem suas transações com ações pela internet). De lá para cá, vimos uma verdadeira guerra de preços entre as corretoras (que beneficiou o investidor), a popularização (seguida de “despopularização” e, novamente, de popularização) dos mercados de renda variável, a criação do Tesouro Direto (em 2002) e o surgimento de inúmeros serviços de base tecnológica, como plataformas online de análise técnica, informações fundamentalistas entre outras coisas.

Dentro desse ciclo de evolução tecnológica, algo que vem ganhando destaque e popularidade são os investimentos automatizados, que são conhecidos, genericamente, como “robôs de investimento”.

Quem já tem alguma intimidade com o mercado financeiro sabe quais são as modalidades principais de investimentos automatizados, mas para quem ainda é principiante (ou ainda não está muito ligado nessas “modernidades”) é interessante saber que existem duas modalidades principais de “robôs”, e que são bem diferentes uma da outra.

Robo Advisor

A primeira categoria são os chamados “robo advisors”. Esses “robôs” são, na verdade, programas de computador que monitoram a carteira do investidor, procurando mantê-la sempre com determinado nível de alocação e diversificação.

Na maioria dos casos, o “robo advisor” é um serviço oferecido por uma empresa de gestão de investimentos, que define a parametrização da carteira (alocação e níveis de riscos), de acordo com o perfil do investidor ou, então, oferece programas pré-determinados para alguns perfis diferentes.

Esse tipo de serviço de “gestão robótica” costuma ter custos significativamente menores que uma gestão ativa feita por um profissional humano. E, de forma geral, os “robo advisors” operam de forma mais passiva, apenas monitorando a carteira e ajustando-a para ficar dentro dos parâmetros.

Algo trading

A segunda categoria é o chamado “algo trading”. O algo trading (de “Algorithmic Trading”) é uma estratégia (ou estratégias) definida e programada pelo próprio investidor. Normalmente, o algo trading é associado a operações de prazo mais curto e de caráter mais especulativo (daí o “trading” do nome).

A maioria dos “algo tradings” disponíveis para investidores individuais são evoluções das plataformas de análise técnica, que se sofisticaram e permitem a programação de estratégias, o roteamento de ordens para as corretoras e o gerenciamento de riscos.

Em geral, é o próprio investidor que faz a programação, mas existem programas prontos no mercado (conhecidos popularmente como “black boxes”).

Então, observe que, apesar de serem “robôs”, as duas modalidades têm conceitos e finalidades bastante diferentes. Os “robo advisors” são, via de regra, um serviço de gestão automatizada de investimentos, com parâmetros previamente definidos pela empresa responsável pela gestão. O investidor acaba tendo um papel totalmente “passivo” neste caso.

Já o “algo trading” é, em geral, voltado para as operações especulativas e de prazo mais curto. Exceto no caso dos já mencionados sistemas “black box”, a parametrização (que é a “inteligência” por trás das decisões) é definida pelo próprio investidor, que é responsável por desenvolver, testar e monitorar a estratégia.

Aquilo que o robô advisor tem de “passivo”, o algo trading tem de “ativo”.

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Dentro desse ciclo de evolução tecnológica, algo que vem ganhando destaque e popularidade são os investimentos automatizados, que são conhecidos, genericamente, como “robôs de investimento”.

Quem já tem alguma intimidade com o mercado financeiro sabe quais são as modalidades principais de investimentos automatizados, mas para quem ainda é principiante (ou ainda não está muito ligado nessas “modernidades”) é interessante saber que existem duas modalidades principais de “robôs”, e que são bem diferentes uma da outra.

Robo Advisor

A primeira categoria são os chamados “robo advisors”. Esses “robôs” são, na verdade, programas de computador que monitoram a carteira do investidor, procurando mantê-la sempre com determinado nível de alocação e diversificação.

Na maioria dos casos, o “robo advisor” é um serviço oferecido por uma empresa de gestão de investimentos, que define a parametrização da carteira (alocação e níveis de riscos), de acordo com o perfil do investidor ou, então, oferece programas pré-determinados para alguns perfis diferentes.

Esse tipo de serviço de “gestão robótica” costuma ter custos significativamente menores que uma gestão ativa feita por um profissional humano. E, de forma geral, os “robo advisors” operam de forma mais passiva, apenas monitorando a carteira e ajustando-a para ficar dentro dos parâmetros.

Algo trading

A segunda categoria é o chamado “algo trading”. O algo trading (de “Algorithmic Trading”) é uma estratégia (ou estratégias) definida e programada pelo próprio investidor. Normalmente, o algo trading é associado a operações de prazo mais curto e de caráter mais especulativo (daí o “trading” do nome).

A maioria dos “algo tradings” disponíveis para investidores individuais são evoluções das plataformas de análise técnica, que se sofisticaram e permitem a programação de estratégias, o roteamento de ordens para as corretoras e o gerenciamento de riscos.

Em geral, é o próprio investidor que faz a programação, mas existem programas prontos no mercado (conhecidos popularmente como “black boxes”).

Então, observe que, apesar de serem “robôs”, as duas modalidades têm conceitos e finalidades bastante diferentes. Os “robo advisors” são, via de regra, um serviço de gestão automatizada de investimentos, com parâmetros previamente definidos pela empresa responsável pela gestão. O investidor acaba tendo um papel totalmente “passivo” neste caso.

Já o “algo trading” é, em geral, voltado para as operações especulativas e de prazo mais curto. Exceto no caso dos já mencionados sistemas “black box”, a parametrização (que é a “inteligência” por trás das decisões) é definida pelo próprio investidor, que é responsável por desenvolver, testar e monitorar a estratégia.

Aquilo que o robô advisor tem de “passivo”, o algo trading tem de “ativo”.

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