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Já que é para fazer planos…

Este, possivelmente, será o último post do ano. O blog entrará em um breve recesso, mas voltará (com tudo) em Janeiro. O ano de 2012 foi um ano surpreendente para quem acompanha o universo das finanças pessoais e investimentos. Tivemos taxas de juros caindo, endividamento subindo… Mas o evento mais significativo (pelo menos na minha modesta opinião) foi a mudança nas regras da poupança, que aconteceu em Maio. Para muitos, […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 08h08.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h13.

Este, possivelmente, será o último post do ano. O blog entrará em um breve recesso, mas voltará (com tudo) em Janeiro. O ano de 2012 foi um ano surpreendente para quem acompanha o universo das finanças pessoais e investimentos. Tivemos taxas de juros caindo, endividamento subindo… Mas o evento mais significativo (pelo menos na minha modesta opinião) foi a mudança nas regras da poupança, que aconteceu em Maio. Para muitos, ainda não “caiu a ficha” do impacto que essa mudança terá no longo prazo: Um novo mercado financeiro nascerá no Brasil por conta disso, que deverá ser mais complexo e mais impiedoso com o pequeno investidor, mas muitas oportunidades surgirão.

Quero agradecer a todos os leitores do blog “Você e o Dinheiro” pela atenção, pelo apoio e pelo feedback. Este blog é um trabalho em evolução constante e 2013 promete ser um ano ainda mais interessante. A participação e a opinião de vocês leitores é muito importante, então saibam que eu permaneço à disposição nas redes sociais e qualquer ideia, crítica ou sugestão é sempre bem-vinda. Aproveito para desejar a todos um excelente final de ano e um começo de ano novo melhor ainda. Vamos então ao nosso último post.

Conforme prometido em um artigo anterior (link aqui ), vamos falar um pouco sobre os famosos planos de final de ano. No final do ano passado coloquei um artigo ( link ), neste mesmo blog, “esculhambando” esse hábito de fazer planos ambiciosos que, no final, vão acabar não sendo cumpridos mesmo e vão gerar apenas frustração e sensação de fracasso. Mas não adianta, vamos acabar fazendo planos e promessas. É algo mais forte que nós mesmos.

Então vamos fazer um plano financeiro para 2013. Minha sugestão é fazer um plano composto de três “sub-planos” a seguir: Um plano de organização financeira; um plano de investimentos/aposentadoria e um plano de aumento de renda.

Apesar de ser um plano com três componentes, é importante que ele seja simples e factível, especialmente se você tem um histórico de começar as coisas e não terminar, pois senão será apenas mais uma coisa que não será concluída e isso não vai ajudar nada na sua autoestima e autoconfiança. Cada um dos três componentes do plano precisa ser simples e ter uma sequência lógica e coerente.

Plano de reorganização financeira

Aqui, cuidaremos de dívidas (se houverem) e organização financeira geral, que é a confecção de um orçamento doméstico e planilhas de controle. Quando se fala em dívidas, a primeira coisa que vem à cabeça da maioria das pessoas é “como renegociá-las”. Isto é (de certa forma) absolutamente irrelevante.

O endividamento não é um problema, ele é a CONSEQUÊNCIA de um problema. O que está por trás do endividamento é renda insuficiente/nula ou, mais comum, consumo exagerado. Não adianta sair renegociando dívidas se as causas não forem tratadas, do contrário a única certeza é que você terá que “renegociar a renegociação” em algum momento…

Então, minha sugestão é que você fique um mês, APENAS UM MÊS, vivendo absolutamente dentro de suas possibilidades, não gastando mais do que ganha e não fazendo novas dívidas. Faça um orçamento e use-o para quebrar o ciclo do endividamento, e encare como se fosse uma espécie de “AA financeiro” (“um dia de cada vez”).

Se você não tem dívidas, ainda pode se beneficiar se experimentar viver um mês de forma absolutamente controlada. Pode ser que você se anime e resolva viver assim mais um mês, mais dois… Talvez o resto da vida (na verdade é o que eu espero que aconteça).

Plano de investimentos/aposentadoria

Se você tem dívidas, não deve sequer pensar em investir dinheiro. Deve se concentrar em pagar suas dívidas. Mas você pode fazer um plano de estudos e investir em educação financeira para conhecer melhor os instrumentos financeiros e saber o que fazer quando tiver dinheiro sobrando.

Quem tem dinheiro deve estabelecer um cronograma de investimentos (de preferência mensal) e um valor a ser investido (preferencialmente um percentual da renda mensal, como 10%, por exemplo). Aqui, novamente, vamos seguir a linha do “AA financeiro”, e fazer um mês de cada vez. Se você é um investidor inexperiente, o ideal é começar pelos instrumentos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDBs ou mesmo a poupança, mas o mais importante não é o ativo financeiro a ser investido, e sim desenvolver o hábito, a consistência e a regularidade.

Plano de aumento de renda

Para a maioria das pessoas que desenvolve uma atividade profissional, seja em uma corporação ou por conta própria, aumentar a renda passa, quase obrigatoriamente, por algum tipo de aprendizado. Seja um treinamento para receber uma promoção ou aprender técnicas e conceitos novos para aplicar em sua empresa ou atividade autônoma. Então encare o plano de aumento de renda como um “plano de estudos”.

Procure fazer um levantamento de quais habilidades/conhecimentos você precisa para conseguir algum aumento de renda e monte um “curriculum” para si mesmo. Obviamente, existem habilidades que se leva muito tempo para desenvolver, mas procure colocar coisas mais simples em seu plano (para não desmotivar) e decompor aquelas que são mais complexas em pedaços menores, de forma que você possa acompanhar seu progresso em uma base regular, de preferência mensal. E lembre-se: Um mês de cada vez.

Este, possivelmente, será o último post do ano. O blog entrará em um breve recesso, mas voltará (com tudo) em Janeiro. O ano de 2012 foi um ano surpreendente para quem acompanha o universo das finanças pessoais e investimentos. Tivemos taxas de juros caindo, endividamento subindo… Mas o evento mais significativo (pelo menos na minha modesta opinião) foi a mudança nas regras da poupança, que aconteceu em Maio. Para muitos, ainda não “caiu a ficha” do impacto que essa mudança terá no longo prazo: Um novo mercado financeiro nascerá no Brasil por conta disso, que deverá ser mais complexo e mais impiedoso com o pequeno investidor, mas muitas oportunidades surgirão.

Quero agradecer a todos os leitores do blog “Você e o Dinheiro” pela atenção, pelo apoio e pelo feedback. Este blog é um trabalho em evolução constante e 2013 promete ser um ano ainda mais interessante. A participação e a opinião de vocês leitores é muito importante, então saibam que eu permaneço à disposição nas redes sociais e qualquer ideia, crítica ou sugestão é sempre bem-vinda. Aproveito para desejar a todos um excelente final de ano e um começo de ano novo melhor ainda. Vamos então ao nosso último post.

Conforme prometido em um artigo anterior (link aqui ), vamos falar um pouco sobre os famosos planos de final de ano. No final do ano passado coloquei um artigo ( link ), neste mesmo blog, “esculhambando” esse hábito de fazer planos ambiciosos que, no final, vão acabar não sendo cumpridos mesmo e vão gerar apenas frustração e sensação de fracasso. Mas não adianta, vamos acabar fazendo planos e promessas. É algo mais forte que nós mesmos.

Então vamos fazer um plano financeiro para 2013. Minha sugestão é fazer um plano composto de três “sub-planos” a seguir: Um plano de organização financeira; um plano de investimentos/aposentadoria e um plano de aumento de renda.

Apesar de ser um plano com três componentes, é importante que ele seja simples e factível, especialmente se você tem um histórico de começar as coisas e não terminar, pois senão será apenas mais uma coisa que não será concluída e isso não vai ajudar nada na sua autoestima e autoconfiança. Cada um dos três componentes do plano precisa ser simples e ter uma sequência lógica e coerente.

Plano de reorganização financeira

Aqui, cuidaremos de dívidas (se houverem) e organização financeira geral, que é a confecção de um orçamento doméstico e planilhas de controle. Quando se fala em dívidas, a primeira coisa que vem à cabeça da maioria das pessoas é “como renegociá-las”. Isto é (de certa forma) absolutamente irrelevante.

O endividamento não é um problema, ele é a CONSEQUÊNCIA de um problema. O que está por trás do endividamento é renda insuficiente/nula ou, mais comum, consumo exagerado. Não adianta sair renegociando dívidas se as causas não forem tratadas, do contrário a única certeza é que você terá que “renegociar a renegociação” em algum momento…

Então, minha sugestão é que você fique um mês, APENAS UM MÊS, vivendo absolutamente dentro de suas possibilidades, não gastando mais do que ganha e não fazendo novas dívidas. Faça um orçamento e use-o para quebrar o ciclo do endividamento, e encare como se fosse uma espécie de “AA financeiro” (“um dia de cada vez”).

Se você não tem dívidas, ainda pode se beneficiar se experimentar viver um mês de forma absolutamente controlada. Pode ser que você se anime e resolva viver assim mais um mês, mais dois… Talvez o resto da vida (na verdade é o que eu espero que aconteça).

Plano de investimentos/aposentadoria

Se você tem dívidas, não deve sequer pensar em investir dinheiro. Deve se concentrar em pagar suas dívidas. Mas você pode fazer um plano de estudos e investir em educação financeira para conhecer melhor os instrumentos financeiros e saber o que fazer quando tiver dinheiro sobrando.

Quem tem dinheiro deve estabelecer um cronograma de investimentos (de preferência mensal) e um valor a ser investido (preferencialmente um percentual da renda mensal, como 10%, por exemplo). Aqui, novamente, vamos seguir a linha do “AA financeiro”, e fazer um mês de cada vez. Se você é um investidor inexperiente, o ideal é começar pelos instrumentos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDBs ou mesmo a poupança, mas o mais importante não é o ativo financeiro a ser investido, e sim desenvolver o hábito, a consistência e a regularidade.

Plano de aumento de renda

Para a maioria das pessoas que desenvolve uma atividade profissional, seja em uma corporação ou por conta própria, aumentar a renda passa, quase obrigatoriamente, por algum tipo de aprendizado. Seja um treinamento para receber uma promoção ou aprender técnicas e conceitos novos para aplicar em sua empresa ou atividade autônoma. Então encare o plano de aumento de renda como um “plano de estudos”.

Procure fazer um levantamento de quais habilidades/conhecimentos você precisa para conseguir algum aumento de renda e monte um “curriculum” para si mesmo. Obviamente, existem habilidades que se leva muito tempo para desenvolver, mas procure colocar coisas mais simples em seu plano (para não desmotivar) e decompor aquelas que são mais complexas em pedaços menores, de forma que você possa acompanhar seu progresso em uma base regular, de preferência mensal. E lembre-se: Um mês de cada vez.

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