Aumente seu QI financeiro em cinco passos
1 – Fale mais sobre dinheiro Costumo brincar com as pessoas dizendo que, se quiserem desfazer uma “rodinha” de conversa animada em uma festa, basta se aproximar e começar a falar de dinheiro. Isso acontece, basicamente, por três razões: o “assunto” dinheiro é chato (sou um profissional de finanças e sou o primeiro a reconhecer que não é o assunto mais “sexy” do mundo), falar de dinheiro é um tabu […] Leia mais
Publicado em 31 de outubro de 2011 às, 08h52.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h45.
1 – Fale mais sobre dinheiro
Costumo brincar com as pessoas dizendo que, se quiserem desfazer uma “rodinha” de conversa animada em uma festa, basta se aproximar e começar a falar de dinheiro. Isso acontece, basicamente, por três razões: o “assunto” dinheiro é chato (sou um profissional de finanças e sou o primeiro a reconhecer que não é o assunto mais “sexy” do mundo), falar de dinheiro é um tabu em nossa cultura (especialmente quando falamos o quanto ganhamos) e, para muitas pessoas, falar de dinheiro traz sensações desagradáveis, como a culpa (principalmente para aqueles que têm dificuldade em equilibrar as contas).
Mas falar sobre dinheiro nos motiva a entendê-lo melhor e a buscar formas melhores e mais inovadoras de nos relacionarmos com ele. Se nos aproximamos de pessoas que ficam mais à vontade falando de dinheiro, isso acaba gerando em nós mesmos uma “pressão de pares” que nos estimula a conhecer melhor nossas finanças e o dinheiro como um todo.
E nunca é demais lembrar: fugir de um assunto (seja ele qual for) nunca foi e jamais será a melhor forma de lidar com ele. Encare-o de frente.
2 – Invista em educação financeira
Quando se fala em educação financeira, algumas pessoas imaginam algo como “mas será que vou ter que voltar para a escola e fazer uma pós-graduação em economia?”. Nada mais distante da verdade…
A maioria das pessoas não tem idéia do quanto um pouco de senso crítico e alguns conhecimentos rudimentares de finanças podem operar verdadeiros milagres nas vidas delas.
Podemos nos educar financeiramente de várias formas: através de livros, cursos, seminários, vídeos… podemos até mesmo escolher se queremos pagar por esta educação ou não, uma vez que praticamente tudo que qualquer pessoa precisa saber pode ser encontrado gratuitamente na internet. O investimento em educação financeira não necessariamente exige dinheiro, mas exige tempo e disposição.
Mais uma vez é importante ressaltar que o objetivo não é virar um “mestre das finanças” (a não ser que você queira), e sim ter o mínimo de base teórica para conseguir conversar com seu gerente de banco de igual para igual, ou então para escapar da conversa fiada daquele seu cunhado “genial”, que quer te arrastar para um esquema furado de investimento em engorda de porquinhos da índia que “vai deixar todo mundo milionário”…
3 – Adote a “Lei de Responsabilidade Fiscal” em sua vida
Se você ganha “X” por mês, seu gasto mensal deve ser inferior a “X”, simples assim. Se você está insatisfeito com seu padrão de vida e quer elevá-lo, então pense antes em como vai elevar sua renda para fazer frente ao custo do padrão de vida que você aspira a ter.
“Viver dentro de suas possibilidades” é uma enorme demonstração de respeito ao dinheiro. E se existe algo que as pessoas de alto QI financeiro sentem em relação ao dinheiro é um profundo respeito.
4 – Pense em ganhar mais
É incrível como é possível se ganhar dinheiro com qualquer coisa neste mundo. Até aquilo que a gente imagina que não tem valor algum, aquilo que jogamos no lixo (ou lugar pior…) pode ter enorme valor nas mãos de alguém que viu uma oportunidade de ganhar com aquilo.
Não existe fórmula mágica para ganhar dinheiro, mas existem inúmeros caminhos. É possível ganhar muito dinheiro tendo um negócio, tendo um emprego (pergunte para algum executivo graduado de uma grande empresa), investindo no mercado financeiro, sendo um profissional liberal… em qualquer profissão, existem pessoas que ganham pouco e pessoas que são ricas. O que você poderia fazer para estar no segundo grupo?
5 – Seja um consumidor defensivo
Grandes empresas (e as pequenas também) gastam anualmente uma quantia de dinheiro além da imaginação de qualquer mortal com um único objetivo: fazer você gastar seu dinheiro (muitas vezes em coisas de que você NÃO precisa).
Não espere que alguém te defenda, pois o sistema está cem por cento contra você. As empresas querem que você compre os produtos e os serviços que elas oferecem; os bancos querem que você use suas linhas de crédito para adquirir esses produtos e serviços; o governo quer que você consuma, pois isso gera maior arrecadação de impostos e, por fim, o mundo inteiro quer que você compre as últimas novidades e esteja sempre “na moda” para ser aceito socialmente.
Se você não se defender, ninguém o fará. Por isso, cuidado com compras por impulso, com armadilhas de consumo e com as tentações das propagandas.