Subestimar é perigoso
Imagine a seguinte cena: um profissional participa de um processo seletivo e é descartado logo na primeira entrevista. Apesar de ter todas as habilidades e o perfil comportamental desejado para a vaga, ele não foi escolhido porque teria algumas “falhas” em seu currículo: não estudou em uma faculdade de primeira linha, não teve experiência em empresas renomadas, não tem a aparência julgada ideal para ocupar a posição. A situação acima, […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2014 às 08h00.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h15.
Imagine a seguinte cena: um profissional participa de um processo seletivo e é descartado logo na primeira entrevista. Apesar de ter todas as habilidades e o perfil comportamental desejado para a vaga, ele não foi escolhido porque teria algumas “falhas” em seu currículo: não estudou em uma faculdade de primeira linha, não teve experiência em empresas renomadas, não tem a aparência julgada ideal para ocupar a posição.
A situação acima, infelizmente, ainda é comum em muitas empresas. Há gestores que tomam decisões sobre contratações baseados apenas em dados que pouco revelam sobre o real potencial dos profissionais. Perdem a oportunidade de conhecer e identificar verdadeiros talentos.
Subestimar é perigoso. Não considerar os aspectos positivos de profissionais que a princípio julgamos inadequados coloca os negócios em risco porque previne que enxerguemos não apenas talentos, mas atitudes inovadoras e mudanças no cenário de mercado. Um gestor que não consegue ver o potencial por trás de um profissional porque o subestimou também corre o risco de não identificar o potencial de um concorrente, de um cliente, de um novo nicho para investir. Isso porque a lógica é bem semelhante: aos poucos, o líder se fecha em suas próprias crenças do que é “apropriado” e passa a não perceber oportunidades importantes para a evolução do negócio.
Aos líderes que têm dificuldade em flexibilizar essas crenças, meu conselho é: tente fazer um exercício de enxergar além dos dados que estão escritos no currículo de um profissional. O mundo corporativo já vem se dando conta que o perfil comportamental, as realizações e a vontade de produzir e crescer são o que realmente definem os talentos. Subestimar essas características em detrimento de um currículo bonito pode ser a diferença para o sucesso nos negócios.
Imagine a seguinte cena: um profissional participa de um processo seletivo e é descartado logo na primeira entrevista. Apesar de ter todas as habilidades e o perfil comportamental desejado para a vaga, ele não foi escolhido porque teria algumas “falhas” em seu currículo: não estudou em uma faculdade de primeira linha, não teve experiência em empresas renomadas, não tem a aparência julgada ideal para ocupar a posição.
A situação acima, infelizmente, ainda é comum em muitas empresas. Há gestores que tomam decisões sobre contratações baseados apenas em dados que pouco revelam sobre o real potencial dos profissionais. Perdem a oportunidade de conhecer e identificar verdadeiros talentos.
Subestimar é perigoso. Não considerar os aspectos positivos de profissionais que a princípio julgamos inadequados coloca os negócios em risco porque previne que enxerguemos não apenas talentos, mas atitudes inovadoras e mudanças no cenário de mercado. Um gestor que não consegue ver o potencial por trás de um profissional porque o subestimou também corre o risco de não identificar o potencial de um concorrente, de um cliente, de um novo nicho para investir. Isso porque a lógica é bem semelhante: aos poucos, o líder se fecha em suas próprias crenças do que é “apropriado” e passa a não perceber oportunidades importantes para a evolução do negócio.
Aos líderes que têm dificuldade em flexibilizar essas crenças, meu conselho é: tente fazer um exercício de enxergar além dos dados que estão escritos no currículo de um profissional. O mundo corporativo já vem se dando conta que o perfil comportamental, as realizações e a vontade de produzir e crescer são o que realmente definem os talentos. Subestimar essas características em detrimento de um currículo bonito pode ser a diferença para o sucesso nos negócios.