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Sua carreira não é um perfil no facebook

A vida é perfeita nas redes sociais. E na carreira? Será que tudo é tão perfeito como se vê na timeline?

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Publicado em 15 de setembro de 2017 às 08h00.

Última atualização em 15 de setembro de 2017 às 08h00.

Quando criança, me chamava a atenção a vida das famílias de comercial de margarina. Todos felizes ao acordar, tomando café da manhã juntos, sem preocupações. Tudo perfeito. Hoje, perfeita é a vida nas redes sociais. Todos são bonitos, felizes, bem-sucedidos e os problemas passam longe. Será?

No mundo real não é assim que funciona e, claro, com sua carreira é a mesma coisa. Nas salas de entrevistas, muitas vezes me deparo com candidatos que buscam a carreira perfeita, almejam o sucesso, o reconhecimento e o trabalho dos sonhos. Nada errado em pensar assim e se planejar para isso, mas se eles acreditam que atingir esses objetivos será fácil, estão muito enganados.

Já comentei aqui no blog que o sucesso profissional não cai no colo de ninguém ao menos que você se esforce para isso. E, ao longo desse percurso, vão haver obstáculos, quedas, decepções... o importante é saber levantar e seguir em frente. Para isso é preciso suor, dedicação e sacrifício.

O que você faz no escuro é o que te coloca na luz

No ano passado já falei sobre essa campanha da Under Armour que mostrava momentos da rotina intensiva de treinamentos do medalhista olímpico de natação Michael Phelps. E quem o vê no pódio, como um grande recordista mundial, não tem ideia dos sacrifícios que ele fez para chegar até lá.

Para atingir seus objetivos profissionais, que tipo de sacrifícios você está disposto a fazer? Phelps, em sua biografia “Sem limites: a busca incansável por vencer”, afirma: “Se você quer ser o melhor, você tem que fazer coisas que outras pessoas não estão dispostas a fazer”.

Sucesso e renúncia

Como disse Dalai Lama: “Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir”. Tem gente que perde muito tempo reclamando de dormir pouco, das horas no trânsito, dos compromissos que tornam escasso o tempo com a família, do pouco tempo de diversão, da falta da tão sonhada qualidade de vida. Mas vou repetir a pergunta: Quanto você está disposto a sacrificar para chegar onde quer? Alguns simplesmente estão mais dispostos que outros. Isso tem a ver com o objetivo de vida e de carreira de cada um. E é importante ter clareza sobre isso, para que possa ser feliz com o que tem ou com que o pretende ter.

* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half

 

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No mundo real não é assim que funciona e, claro, com sua carreira é a mesma coisa. Nas salas de entrevistas, muitas vezes me deparo com candidatos que buscam a carreira perfeita, almejam o sucesso, o reconhecimento e o trabalho dos sonhos. Nada errado em pensar assim e se planejar para isso, mas se eles acreditam que atingir esses objetivos será fácil, estão muito enganados.

Já comentei aqui no blog que o sucesso profissional não cai no colo de ninguém ao menos que você se esforce para isso. E, ao longo desse percurso, vão haver obstáculos, quedas, decepções... o importante é saber levantar e seguir em frente. Para isso é preciso suor, dedicação e sacrifício.

O que você faz no escuro é o que te coloca na luz

No ano passado já falei sobre essa campanha da Under Armour que mostrava momentos da rotina intensiva de treinamentos do medalhista olímpico de natação Michael Phelps. E quem o vê no pódio, como um grande recordista mundial, não tem ideia dos sacrifícios que ele fez para chegar até lá.

Para atingir seus objetivos profissionais, que tipo de sacrifícios você está disposto a fazer? Phelps, em sua biografia “Sem limites: a busca incansável por vencer”, afirma: “Se você quer ser o melhor, você tem que fazer coisas que outras pessoas não estão dispostas a fazer”.

Sucesso e renúncia

Como disse Dalai Lama: “Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir”. Tem gente que perde muito tempo reclamando de dormir pouco, das horas no trânsito, dos compromissos que tornam escasso o tempo com a família, do pouco tempo de diversão, da falta da tão sonhada qualidade de vida. Mas vou repetir a pergunta: Quanto você está disposto a sacrificar para chegar onde quer? Alguns simplesmente estão mais dispostos que outros. Isso tem a ver com o objetivo de vida e de carreira de cada um. E é importante ter clareza sobre isso, para que possa ser feliz com o que tem ou com que o pretende ter.

* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half

 

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