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Sempre pegue a vassoura

Toda vez que uma senhora precisava contratar uma ajudante para fazer as tarefas do lar, ela deixava uma vassoura caída pelo caminho. Se a candidata passasse pela vassoura e não a pegasse, não teria a menor chance de ser contratada. Essa foi a forma que a tal senhora encontrou para avaliar a proatividade e iniciativa das futuras funcionárias. De maneiras distintas, as empresas procuram o mesmo tipo de iniciativa em seus […] Leia mais

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Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão

Publicado em 29 de julho de 2016 às, 18h56.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 07h33.

Toda vez que uma senhora precisava contratar uma ajudante para fazer as tarefas do lar, ela deixava uma vassoura caída pelo caminho. Se a candidata passasse pela vassoura e não a pegasse, não teria a menor chance de ser contratada. Essa foi a forma que a tal senhora encontrou para avaliar a proatividade e iniciativa das futuras funcionárias.

De maneiras distintas, as empresas procuram o mesmo tipo de iniciativa em seus funcionários, principalmente, em momentos de crise. Em geral, os “fazedores natos” tendem a se destacar, pois eles não precisam que lhes seja dito que devem fazer, simplesmente assumem a responsabilidade e as consequências que podem surgir daí. De maneira alguma são imprudentes, pelo contrário. Avançam porque conhecem bem suas capacidades, o índice de resiliência de sua empresa e os benefícios que tal atitude trará para a companhia.

Profissionais com esse perfil são disputados pelo mercado. Nas conversas com nossos clientes, o tempo todo características como proatividade, hands-on (mão na massa), hunter (caçador), multitarefas são destacadas. Vivemos um momento em que há muita mão de obra disponível no mercado, pessoas que tecnicamente são capacitadas e que mesmo assim enfrentam dificuldades de recolocação, porque as empresas não conseguem enxergar esse tipo de habilidade na sala de entrevista.

Postura, olhar, tom de voz são alguns dos indicadores que mostram se o candidato tem ou não o perfil desejado. O profissional que “pega a vassoura” raramente tem uma atitude passiva, morna ou vaga na sala de entrevista. Ele é firme, objetivo, olha nos olhos, envolve o recrutador. Atente-se a esses comportamentos. Com certeza que eles aumentarão suas chances de conseguir um novo emprego.