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Seja feliz no trabalho, mas com os pés no chão

As novas gerações têm um grande desafio à frente: encontrar propósito, sentido e felicidade em sua trajetória profissional. É o que dizem muitos desses jovens, em início de carreira e com muitas expectativas e sonhos para sua vida profissional. Alguns querem trabalhar com ações sociais ou projetos que tragam melhoras para o mundo ou a sociedade. Outros buscam uma evolução rápida e cheia de glórias na sua ascensão dentro da […] Leia mais

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Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão

Publicado em 15 de outubro de 2014 às, 09h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h17.

As novas gerações têm um grande desafio à frente: encontrar propósito, sentido e felicidade em sua trajetória profissional. É o que dizem muitos desses jovens, em início de carreira e com muitas expectativas e sonhos para sua vida profissional.

Alguns querem trabalhar com ações sociais ou projetos que tragam melhoras para o mundo ou a sociedade. Outros buscam uma evolução rápida e cheia de glórias na sua ascensão dentro da empresa – e isso inclui promoções e aumentos salariais anuais. Há os que querem o ambiente de trabalho perfeito: informal, com colegas colaborativos e chefes compreensivos. Sem falar nas políticas de recursos humanos, que devem trazer benefícios como home office e horários flexíveis.

É claro que os profissionais devem buscar as melhores condições de trabalho, e não apenas os jovens. Mas não existe trajetória perfeita. Ser promovido todo ano, ter um ambiente de trabalho sem problemas e o melhor chefe do mundo é um belo sonho, mas que está bem longe da realidade.

O dia a dia das empresas, apesar de estar mudando rapidamente, ainda é outro. Muitas companhias estão começando a entender e a se comunicar com seus funcionários. Ainda são raras as que têm políticas eficientes de flexibilidade e trabalho remoto, assim como as que conseguem promover um ambiente saudável e colaborativo entre equipes.

No mundo real, ainda há muitos conflitos entre colegas de trabalho, chefes incompetentes e salários inadequados. As que não se adaptarem rapidamente vão sofrer – muitas já estão sendo afetadas por alta rotatividade e queda na produtividade dos funcionários. Mas a mudança acontece a passos lentos. É preciso, como profissional, estimular e ajudar a promover essa transformação. E manter as expectativas e sonhos sob controle, sempre com os pés no chão.