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Profissionais que se aprimorarem adequadamente terão na Inteligência Artificial uma aliada e fonte de novas oportunidades

Profissionais que se aprimorarem adequadamente terão na Inteligência Artificial uma aliada e fonte de novas oportunidades (pixdeluxe/iStockphoto)

Publicado em 1 de março de 2024 às 08h30.

A onda alarmista sobre os impactos da Inteligência Artificial (IA) no mercado de trabalho diminuiu, mas as preocupações e as dúvidas a respeito desse tema certamente continuam no ar. A pergunta que não quer calar é: o que acontecerá com as profissões e empregos no curto, médio e longo prazo?

Esse não é um território de certezas, mas o horizonte apresenta perspectivas interessantes. Há a expectativa de que, ao longo deste ano, a IA seja cada vez mais regulamentada a fim de um uso responsável e ético, sob supervisão humana. Esse movimento ajuda a proteger direitos garantidos pela Constituição e mantém viva as discussões sobre as vantagens e desvantagens das tecnologias.

Outra tendência refere-se às diferentes categorias profissionais. Entre os qualificados e em serviços mais complexos, predomina a visão de que a IA vem muito menos para substituir a mão de obra e mais para complementar o trabalho humano. Já em postos mais operacionais e em atividades repetitivas, o risco de substituição de trabalhadores e redução de vagas é maior.

A história prova, entretanto, que o mercado de trabalho dá guinadas e toma rumos inesperados. Profissões novas surgem a todo momento, outras são reinventadas e funções que não eram valorizadas passam a valer ouro. Tudo isso é reflexo não apenas de fatores como a transformação digital, mas de grandes mudanças culturais, sociais e econômicas.

Educação continuada é indispensável

Atravessar os desafios advindos da inovação requeruma educação continuada que prepare e qualifique os profissionais não somente para as novas funções que serão criadas, mas também para que possam supervisionar a própria IA.

Já abordei em artigos anteriores a importância da constante busca por atualização e aprimoramento profissional, bem representados pelos conceitos de upskilling e reskilling :

Adotar a atitude de eterno aprendiz, mantendo-se aberto e dedicado a assimilar novos conhecimentos e experiências é obrigatório para prosperar no cenário atual. A transformação digital requer a nossa própria transformação.


Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half. Se você gosta de podcasts, não deixe de acompanhar o episódio 60 do Robert Half Talks , que aborda os impactos da Inteligência Artificial no recrutamento.

*por Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

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Esse não é um território de certezas, mas o horizonte apresenta perspectivas interessantes. Há a expectativa de que, ao longo deste ano, a IA seja cada vez mais regulamentada a fim de um uso responsável e ético, sob supervisão humana. Esse movimento ajuda a proteger direitos garantidos pela Constituição e mantém viva as discussões sobre as vantagens e desvantagens das tecnologias.

Outra tendência refere-se às diferentes categorias profissionais. Entre os qualificados e em serviços mais complexos, predomina a visão de que a IA vem muito menos para substituir a mão de obra e mais para complementar o trabalho humano. Já em postos mais operacionais e em atividades repetitivas, o risco de substituição de trabalhadores e redução de vagas é maior.

A história prova, entretanto, que o mercado de trabalho dá guinadas e toma rumos inesperados. Profissões novas surgem a todo momento, outras são reinventadas e funções que não eram valorizadas passam a valer ouro. Tudo isso é reflexo não apenas de fatores como a transformação digital, mas de grandes mudanças culturais, sociais e econômicas.

Educação continuada é indispensável

Atravessar os desafios advindos da inovação requeruma educação continuada que prepare e qualifique os profissionais não somente para as novas funções que serão criadas, mas também para que possam supervisionar a própria IA.

Já abordei em artigos anteriores a importância da constante busca por atualização e aprimoramento profissional, bem representados pelos conceitos de upskilling e reskilling :

Adotar a atitude de eterno aprendiz, mantendo-se aberto e dedicado a assimilar novos conhecimentos e experiências é obrigatório para prosperar no cenário atual. A transformação digital requer a nossa própria transformação.


Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half. Se você gosta de podcasts, não deixe de acompanhar o episódio 60 do Robert Half Talks , que aborda os impactos da Inteligência Artificial no recrutamento.

*por Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

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