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Planejamento de férias: produtividade e bem-estar no equilíbrio certo

Estratégias para manter a operação fluida durante o período de férias dos colaboradores

Estratégias para manter a operação fluida durante o período de férias dos colaboradores (Westend61/Getty Images)

Publicado em 6 de dezembro de 2024 às 08h30.

O fim do ano chega e, com ele, um desafio recorrente para muitas empresas: como manter o ritmo de trabalho e a qualidade das operações enquanto uma parte da equipe sai para merecidas férias? Esse dilema é especialmente relevante para negócios que não adotam férias coletivas, onde as ausências são fragmentadas e, se mal gerenciadas, podem sobrecarregar colaboradores remanescentes ou até mesmo comprometer prazos importantes.

A boa notícia é que, com planejamento estratégico, é possível atravessar esse momento com tranquilidade, mantendo a operação em pleno funcionamento e garantindo o descanso efetivo dos profissionais. Até porque férias não são apenas um direito trabalhista, mas uma necessidade para que as pessoas recarreguem suas energias e voltem ao trabalho mais motivadas e produtivas.

O impacto de um mau planejamento

Planejar férias é como ajustar as velas de um barco antes de enfrentar um período de ventos diferentes. Com a equipe bem coordenada e preparada, o barco (a empresa) mantém sua rota com segurança.

Um mau planejamento, por outro lado, pode trazer reflexos negativos, como sobrecarga para quem permanece na ativa, probabilidade de falhas devido ao acúmulo de funções e, a longo prazo, desmotivação da equipe. Além disso, os próprios profissionais que estão de férias podem não conseguir desconectar-se verdadeiramente caso sintam que deixaram lacunas difíceis de preencher. É o tal do FOSO (“Fear of switching off” ou “medo de se desconectar).

A 4ª edição da "Pesquisa Inteligência Emocional & Saúde Mental", realizada pela TSOL em parceria com a Robert Half, revelou que 40% dos respondentes apontam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional como principal elemento da felicidade no trabalho. Esse dado é mais um reforço de como férias bem aproveitadas podem contribuir para o bem-estar geral dos colaboradores.

A fim de manter a continuidade do negócio enquanto os descansos acontecem, sugiro algumas ações práticas:

O papel da liderança

A liderança, é claro, tem um papel muito importante nesse processo. Além de coordenar o planejamento, deve servir como exemplo, incentivando que profissionais desconectem-se realmente durante as férias e reforçando a cultura de respeito ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Mais do que isso, lideranças atentas e preparadas conseguem transformar períodos desafiadores em oportunidades de aprendizado. A redistribuição bem orquestrada de funções permite que a equipe conheça melhor seus processos internos e desenvolva habilidades que fortalecem o time no longo prazo. No entanto, para alcançar esse equilíbrio, mesmo quando parte da equipe está offline, a antecipação é fundamental.

Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, companhias que valorizam o período de descanso dos seus colaboradores fortalecem sua cultura organizacional e mostram que estão preparadas para os desafios, quaisquer que sejam as circunstâncias. Afinal, empresas fortes são construídas por pessoas descansadas e motivadas.

Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half. Se você gosta de podcasts, não deixe de acompanhar o Robert Half Talks .

*por Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

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O fim do ano chega e, com ele, um desafio recorrente para muitas empresas: como manter o ritmo de trabalho e a qualidade das operações enquanto uma parte da equipe sai para merecidas férias? Esse dilema é especialmente relevante para negócios que não adotam férias coletivas, onde as ausências são fragmentadas e, se mal gerenciadas, podem sobrecarregar colaboradores remanescentes ou até mesmo comprometer prazos importantes.

A boa notícia é que, com planejamento estratégico, é possível atravessar esse momento com tranquilidade, mantendo a operação em pleno funcionamento e garantindo o descanso efetivo dos profissionais. Até porque férias não são apenas um direito trabalhista, mas uma necessidade para que as pessoas recarreguem suas energias e voltem ao trabalho mais motivadas e produtivas.

O impacto de um mau planejamento

Planejar férias é como ajustar as velas de um barco antes de enfrentar um período de ventos diferentes. Com a equipe bem coordenada e preparada, o barco (a empresa) mantém sua rota com segurança.

Um mau planejamento, por outro lado, pode trazer reflexos negativos, como sobrecarga para quem permanece na ativa, probabilidade de falhas devido ao acúmulo de funções e, a longo prazo, desmotivação da equipe. Além disso, os próprios profissionais que estão de férias podem não conseguir desconectar-se verdadeiramente caso sintam que deixaram lacunas difíceis de preencher. É o tal do FOSO (“Fear of switching off” ou “medo de se desconectar).

A 4ª edição da "Pesquisa Inteligência Emocional & Saúde Mental", realizada pela TSOL em parceria com a Robert Half, revelou que 40% dos respondentes apontam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional como principal elemento da felicidade no trabalho. Esse dado é mais um reforço de como férias bem aproveitadas podem contribuir para o bem-estar geral dos colaboradores.

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O papel da liderança

A liderança, é claro, tem um papel muito importante nesse processo. Além de coordenar o planejamento, deve servir como exemplo, incentivando que profissionais desconectem-se realmente durante as férias e reforçando a cultura de respeito ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Mais do que isso, lideranças atentas e preparadas conseguem transformar períodos desafiadores em oportunidades de aprendizado. A redistribuição bem orquestrada de funções permite que a equipe conheça melhor seus processos internos e desenvolva habilidades que fortalecem o time no longo prazo. No entanto, para alcançar esse equilíbrio, mesmo quando parte da equipe está offline, a antecipação é fundamental.

Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, companhias que valorizam o período de descanso dos seus colaboradores fortalecem sua cultura organizacional e mostram que estão preparadas para os desafios, quaisquer que sejam as circunstâncias. Afinal, empresas fortes são construídas por pessoas descansadas e motivadas.

Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half. Se você gosta de podcasts, não deixe de acompanhar o Robert Half Talks .

*por Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

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