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O gestor paraquedista

Apesar de todos os programas de desenvolvimento de lideranças, muitas empresas ainda pecam ao escolher seus líderes. Por falta de um planejamento bem estruturado, acabam colocando nessas posições pessoas despreparadas e sem a maturidade necessária para lidar com a função. Vou chamar esse profissional de gestor paraquedista. Geralmente, ele aparece em situações “inesperadas”: um pedido de demissão do atual chefe; criação de uma nova área ou uma promoção mal estruturada. […] Leia mais

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Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão

Publicado em 22 de maio de 2015 às, 07h47.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h03.

Apesar de todos os programas de desenvolvimento de lideranças, muitas empresas ainda pecam ao escolher seus líderes. Por falta de um planejamento bem estruturado, acabam colocando nessas posições pessoas despreparadas e sem a maturidade necessária para lidar com a função.

Vou chamar esse profissional de gestor paraquedista. Geralmente, ele aparece em situações “inesperadas”: um pedido de demissão do atual chefe; criação de uma nova área ou uma promoção mal estruturada. A pessoa simplesmente cai de paraquedas na função e se vê tendo que tomar decisões com as quais não está habituada.

O grande risco de situações como essa é o comprometimento da produtividade de todo um time. A falta de afinidade do profissional com a função e da equipe com o novo gestor colocam em cheque as metas que foram contratadas. Há de se culpar gerente ou analistas nesses casos? Não!

Evitar esse tipo de situação é um dos papéis estratégicos do RH junto com as áreas de negócio nas empresas. Identificar os possíveis líderes e prepará-los para assumir essas posições fará com que esse momento de transição ocorra de forma tranquila e agregue para toda a organização.