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(Muito) Necessário temporariamente!

A contratação temporária para os cargos estratégicos, de analistas a diretores, é forte na Europa e EUA. No Brasil, a demanda vem crescendo a cada ano.

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Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão

Publicado em 11 de outubro de 2018 às, 07h30.

Última atualização em 11 de outubro de 2018 às, 07h30.

Você já pensou em aumentar sua chance de empregabilidade abrindo-se ao modelo de contratação temporária? Algumas vezes, quando faço essa pergunta a profissionais que ocupam cargos entre analistas e diretores, eles me olham com desconfiança por associarem a oportunidade a uma situação de pouca segurança. Mas, vejo o cenário de maneira diferente.

A contratação temporária para os cargos que citei é altamente demandada e vista como estratégica nos mercados Europeu e dos Estados Unidos. No Brasil, de acordo com pesquisa da Robert Half, 40% dos empregadores já consideram a possibilidade de contratar profissionais temporários para auxiliar em projetos estratégicos pontuais, no alívio de sobrecargas sazonais das equipes, na resolução de desafios urgentes ou para suprir a ausência programada ou emergencial de um profissional-chave.

A boa notícia é que, de acordo com o mesmo estudo, 86% dos profissionais que já atuaram como temporário apontam a experiência de trabalhar por projetos como positiva para o currículo, com destaque para a possibilidade do aumento de networking. Ao final do contrato, que contempla todos os benefícios garantidos a um profissional contratado via CLT, há os que firmam carreira como especialistas em resolver questões pontuais e os que acabaram ingressando na equipe permanente da companhia para a qual ingressaram como temporários.

A expectativa é que até 2020 os profissionais temporários igualarão seu grau de importância ao de colaboradores permanentes dentro da organização. Então, se você pretende ingressar nesse mercado, comece aprimorando seus conhecimentos técnicos e habilidades de comunicação, autogerenciamento, flexibilidade e adaptabilidade.

Boa sorte!

* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half