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Mantendo o foco

Uma pesquisa recente revelou o que muitos já sabíamos: gestores acreditam que os profissionais estão perdendo foco e produtividade de seu trabalho com distrações na internet, redes sociais e até mesmo com o cafezinho no corredor. Para alguns, o problema é a falta de concentração. Entre as soluções populares, estão cortar o acesso dos profissionais à internet ou controlar o tempo gasto nas conversas de corredor. Na prática, o desafio […] Leia mais

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Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão

Publicado em 23 de abril de 2014 às, 08h54.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h30.

Uma pesquisa recente revelou o que muitos já sabíamos: gestores acreditam que os profissionais estão perdendo foco e produtividade de seu trabalho com distrações na internet, redes sociais e até mesmo com o cafezinho no corredor.

Para alguns, o problema é a falta de concentração. Entre as soluções populares, estão cortar o acesso dos profissionais à internet ou controlar o tempo gasto nas conversas de corredor. Na prática, o desafio é um pouco mais complexo.

A maioria dos profissionais tem seus próprios smartphones e tablets para acessar internet e redes sociais. O cafezinho e o bate-papo podem ser controlados, mas os serviços de mensagem por celular e a simples procrastinação continuam existindo. Distrações são muitas, e é quase impossível para os gestores controlar o que seus funcionários fazem o tempo todo. O perigo mora justamente na palavra “controle”.

Equipes engajadas e comprometidas com suas metas dificilmente perderão muito tempo com distrações. Se o trabalho está sendo feito e o resultado dos profissionais se destaca, por que se preocupar com o uso de redes sociais? Dentre os membros das novas gerações, que nasceram nesse ambiente digital, trabalhar com essas ferramentas – e até usá-las para obter resultados para a empresa – é natural.

Acredito ser outro o desafio: como manter o comprometimento do time com os objetivos do negócio? Resolvido este dilema, o cafezinho e a internet deixam de ser vilões para se tornarem meros coadjuvantes do dia a dia de trabalho.