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Formação abre portas, mas não é tudo

O mercado é competitivo – de um lado, empresas buscando conquistar mais clientes e lucratividade, de outro, profissionais buscam as melhores oportunidades de carreira, salários e cargos. Toda essa competitividade gera inseguranças em ambos os lados. Do ponto de vista corporativo, as companhias se esforçam para ser melhores em atração de talentos, desenvolver uma cultura atraente, uma marca interessante. Do lado das pessoas, profissionais investem em universidades, atualização e línguas. […] Leia mais

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Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão

Publicado em 16 de julho de 2014 às, 08h54.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h24.

O mercado é competitivo – de um lado, empresas buscando conquistar mais clientes e lucratividade, de outro, profissionais buscam as melhores oportunidades de carreira, salários e cargos. Toda essa competitividade gera inseguranças em ambos os lados. Do ponto de vista corporativo, as companhias se esforçam para ser melhores em atração de talentos, desenvolver uma cultura atraente, uma marca interessante. Do lado das pessoas, profissionais investem em universidades, atualização e línguas.

Da parte do profissional, o medo de não ser bom o suficiente é mais comum do que pensamos. Há aqueles que não se consideram preparados para um cargo de gestão por não terem um MBA, por exemplo. Outros pensam que, sem uma faculdade de primeira linha, jamais chegarão a uma posição de liderança.

Na prática, essas inseguranças se revelam exageradas em muitos casos. É claro que um curso de renome no currículo chama a atenção do recrutador e pode causar uma boa impressão. Mas são cada vez mais raras as empresas que buscam apenas candidatos com formação em universidades de peso. Até porque as maiores necessidades das companhias – inovação, comprometimento, liderança, empreendedorismo – não se ensinam nos bancos de faculdades, mas são desenvolvidas durante a evolução do profissional.

Por si só, a competitividade do mercado não pode ser o motivo de insegurança do profissional. Há oportunidades, mesmo em mercados que estejam em retração ou dificuldade. As empresas sempre precisarão de pessoas talentosas. E, principalmente nos dias de hoje, talento não é medido por um grande nome no currículo, mas pelo potencial de cada indivíduo.