De galho em galho, vai chegar onde?
No meu trabalho na Robert Half, tenho acesso a currículos dos mais variados perfis de profissionais. Não raro, chegam até nós alguns que parecem uma verdadeira colcha de retalhos. Pessoas que pularam de galho em galho, de emprego em emprego, em um período muito curto de tempo. Sem saber, elas estão rumo ao carreiricídio – suicídio da própria carreira! Não se constrói um bom Curriculum sem o mínimo de estabilidade. […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2015 às 10h12.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h06.
No meu trabalho na Robert Half, tenho acesso a currículos dos mais variados perfis de profissionais. Não raro, chegam até nós alguns que parecem uma verdadeira colcha de retalhos. Pessoas que pularam de galho em galho, de emprego em emprego, em um período muito curto de tempo. Sem saber, elas estão rumo ao carreiricídio – suicídio da própria carreira!
Não se constrói um bom Curriculum sem o mínimo de estabilidade. Trocar de emprego a cada três, quatro ou sete meses por causa de um salário melhor (principal motivação para essa atitude e, muitas das vezes, por um aumento irrisório) carimba em sua trajetória o selo de profissional instável e descompromissado. A não ser que essas experiências sejam projetos temporários com prazos determinados – e se assim for, devem estar bem descritas no CV – ou em casos graves de assédio e/ou ética, no longo prazo, não vale à pena. Nenhuma empresa busca um profissional que não vai levar a cabo as tarefas sob sua gestão.
Para conquistar maturidade no cargo e domínio pleno das funções, é preciso permanecer um período maior na posição de forma que seja possível adquirir conhecimento e contribuir com área em que atua, havendo tempo necessário para colher ao menos parte do resultado do que foi plantado. Após este período, e amadurecidos os motivos que te fazem querer deixar a empresa – este é um outro assunto que merece discussão mais longa -, chegou a hora de sair em busca de algo novo.
Em um processo de recrutamento, se destacam os profissionais que possuem sólida e consistente experiência e conseguem mostrar evolução e as consquitas no local de trabalho.
No meu trabalho na Robert Half, tenho acesso a currículos dos mais variados perfis de profissionais. Não raro, chegam até nós alguns que parecem uma verdadeira colcha de retalhos. Pessoas que pularam de galho em galho, de emprego em emprego, em um período muito curto de tempo. Sem saber, elas estão rumo ao carreiricídio – suicídio da própria carreira!
Não se constrói um bom Curriculum sem o mínimo de estabilidade. Trocar de emprego a cada três, quatro ou sete meses por causa de um salário melhor (principal motivação para essa atitude e, muitas das vezes, por um aumento irrisório) carimba em sua trajetória o selo de profissional instável e descompromissado. A não ser que essas experiências sejam projetos temporários com prazos determinados – e se assim for, devem estar bem descritas no CV – ou em casos graves de assédio e/ou ética, no longo prazo, não vale à pena. Nenhuma empresa busca um profissional que não vai levar a cabo as tarefas sob sua gestão.
Para conquistar maturidade no cargo e domínio pleno das funções, é preciso permanecer um período maior na posição de forma que seja possível adquirir conhecimento e contribuir com área em que atua, havendo tempo necessário para colher ao menos parte do resultado do que foi plantado. Após este período, e amadurecidos os motivos que te fazem querer deixar a empresa – este é um outro assunto que merece discussão mais longa -, chegou a hora de sair em busca de algo novo.
Em um processo de recrutamento, se destacam os profissionais que possuem sólida e consistente experiência e conseguem mostrar evolução e as consquitas no local de trabalho.