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Ter um “fusca e violão”? Nunca mais!

Ainda observando as manifestações e as movimentações que aconteceram nos últimos dias em todo país, tenho conversado com vários jovens para poder compreender as diversas opiniões e uma delas me chamou atenção. O Gerente de Operações de Negócios, Joel Quarenta, acha que a geração dele, a geração Y, é muito exigente e quer tudo para ontem. “É preocupante esse discurso egoísta, pois percebo que nossa geração pouco (ou nada, mesmo) […] Leia mais

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Sidnei Oliveira

Publicado em 28 de junho de 2013 às, 02h20.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h57.

Ainda observando as manifestações e as movimentações que aconteceram nos últimos dias em todo país, tenho conversado com vários jovens para poder compreender as diversas opiniões e uma delas me chamou atenção. O Gerente de Operações de Negócios, Joel Quarenta, acha que a geração dele, a geração Y, é muito exigente e quer tudo para ontem. “É preocupante esse discurso egoísta, pois percebo que nossa geração pouco (ou nada, mesmo) fala sobre o legado que deixaremos à geração Z”, comentou Joel.

Para o Gerente de Operações, os Ys são fracos em educação pública e excelente em produção televisiva de massa. E propõe que esta mesma geração seja aquela que vá mudar esse cenário. “Temos uma enorme responsabilidade com o pessoal que virá depois de nós. OK, nossos filhos podem, se quiserem, ‘ter um Fusca e um violão, ser Flamengo e ter uma ‘nega’ [licença poética, então, com licença] chamada Teresa, mas temos de dar condições de, se quiserem, serem ‘band leaders’, ou, ainda, excelentes escritores, arquitetos, marceneiros, jardineiros, e de serem respeitados não só pelos seus amigos e camaradinhas, mas por todos, em qualquer lugar, não só lá em casa”, disse ele. Read more