Quero trabalhar somente naquilo que gosto!
Ser feliz no trabalho! Isso se tornou a busca de todo jovem, mesmo aquele que ainda não conseguiu abstrair e compreender o sentido da frase e busca apenas fazer trabalhos em que tenha prazer, esquecendo que para isso, tem que aceitar a parte do trabalho, que continua significando esforço, sacrifício e frustrações. Há uma premissa que ajuda a sustentar esse conceito. Essa premissa afirma que, se você trabalhar no que […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2016 às 14h40.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h38.
Ser feliz no trabalho! Isso se tornou a busca de todo jovem, mesmo aquele que ainda não conseguiu abstrair e compreender o sentido da frase e busca apenas fazer trabalhos em que tenha prazer, esquecendo que para isso, tem que aceitar a parte do trabalho, que continua significando esforço, sacrifício e frustrações.
Há uma premissa que ajuda a sustentar esse conceito. Essa premissa afirma que, se você trabalhar no que gosta, certamente irá fazer um esforço menor e terá um resultado melhor. Talvez isso possa até ser válido quando se sabe do que gosta, contudo, o esforço jamais será menor. O que de fato acontece é que, quando se “gosta de fazer algo”, também está muito mais disposto a suportar todo esforço e isso acaba minimizando os efeitos ruins do “sacrifício”.
Contudo, essa busca frenética por fazer o que gosta é realmente algo que se sustenta nos dias atuais? Talvez não da forma que se busca, afinal estamos vendo uma transformação na relação das pessoas com o trabalho.
A tecnologia tem otimizado o processo produtivo de modo a concentrar atividades operacionais e “ruins” nos robôs, deixando para as pessoas as atividades que requerem habilidades cognitivas. Isso contudo, não significou que as pessoas só ficaram com as atividades “gostosas”. Na realidade, esse processo, que acontece há pelos menos um século, fez com que milhões de posições operacionais de trabalho desaparecessem, levando boa parte dos trabalhadores para o setor comercial e de serviços, onde é necessário uma maior qualificação genérica e menos especializada.
Esse cenário fez com que a relação com o trabalho ficasse cada vez mais complexa nas últimas décadas e transformou a construção de uma carreira de sucesso, num dos maiores desafios para os profissionais do futuro.
A profissão está com os dias contados, mas não necessariamente o profissional. Atualmente a carreira já é caracterizada pela soma dos desafios que o indivíduo passou e não mais pelos cargos que ocupou ou pela empresa que trabalhou. Por isso, mais do que buscar fazer apenas o que se gosta, torna-se prioritário somar experiências cada vez mais relevantes para se considerar um profissional bem-sucedido.
Entretanto, só é possível ser bem-sucedido, quando se faz as coisas com excelência, ou seja, de forma absolutamente diferenciada em relação aos outros. De uma forma que esteja disposto a “suportar” os sacrifícios com resiliência e criatividade.
Na verdade, é aí que está o grande segredo dos profissionais “felizes” com o que fazem. Esse é o profissional que busca PRIORITARIAMENTE “ser bem-sucedido” naquilo que faz, pois sabe que quando se é “bem-sucedido”, certamente AMA aquilo que está fazendo.
Ser feliz no trabalho! Isso se tornou a busca de todo jovem, mesmo aquele que ainda não conseguiu abstrair e compreender o sentido da frase e busca apenas fazer trabalhos em que tenha prazer, esquecendo que para isso, tem que aceitar a parte do trabalho, que continua significando esforço, sacrifício e frustrações.
Há uma premissa que ajuda a sustentar esse conceito. Essa premissa afirma que, se você trabalhar no que gosta, certamente irá fazer um esforço menor e terá um resultado melhor. Talvez isso possa até ser válido quando se sabe do que gosta, contudo, o esforço jamais será menor. O que de fato acontece é que, quando se “gosta de fazer algo”, também está muito mais disposto a suportar todo esforço e isso acaba minimizando os efeitos ruins do “sacrifício”.
Contudo, essa busca frenética por fazer o que gosta é realmente algo que se sustenta nos dias atuais? Talvez não da forma que se busca, afinal estamos vendo uma transformação na relação das pessoas com o trabalho.
A tecnologia tem otimizado o processo produtivo de modo a concentrar atividades operacionais e “ruins” nos robôs, deixando para as pessoas as atividades que requerem habilidades cognitivas. Isso contudo, não significou que as pessoas só ficaram com as atividades “gostosas”. Na realidade, esse processo, que acontece há pelos menos um século, fez com que milhões de posições operacionais de trabalho desaparecessem, levando boa parte dos trabalhadores para o setor comercial e de serviços, onde é necessário uma maior qualificação genérica e menos especializada.
Esse cenário fez com que a relação com o trabalho ficasse cada vez mais complexa nas últimas décadas e transformou a construção de uma carreira de sucesso, num dos maiores desafios para os profissionais do futuro.
A profissão está com os dias contados, mas não necessariamente o profissional. Atualmente a carreira já é caracterizada pela soma dos desafios que o indivíduo passou e não mais pelos cargos que ocupou ou pela empresa que trabalhou. Por isso, mais do que buscar fazer apenas o que se gosta, torna-se prioritário somar experiências cada vez mais relevantes para se considerar um profissional bem-sucedido.
Entretanto, só é possível ser bem-sucedido, quando se faz as coisas com excelência, ou seja, de forma absolutamente diferenciada em relação aos outros. De uma forma que esteja disposto a “suportar” os sacrifícios com resiliência e criatividade.
Na verdade, é aí que está o grande segredo dos profissionais “felizes” com o que fazem. Esse é o profissional que busca PRIORITARIAMENTE “ser bem-sucedido” naquilo que faz, pois sabe que quando se é “bem-sucedido”, certamente AMA aquilo que está fazendo.