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Você tem tempo para seu cliente?

Ter tempo para seu cliente é o mesmo que trabalhar para seu cliente? Leia a reflexão de Leonardo Barci sobre a pergunta acima.

LB

Leonardo Barci

Publicado em 5 de setembro de 2016 às 15h22.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h30.

20160905 - pixabay.com - time-1594638_1920

Como prestador de serviços, temos a oportunidade de visitar e conhecer uma grande variedade de empresas e realidades. Raro a visita onde a pessoa que nos recebe diz ter ‘tempo’. Mesmo em momentos de economia morna, parece que o tempo continua sendo uma ‘moeda de valor’.

Eventualmente me questiono por que que as pessoas nunca têm tempo.

Por simples observação, comecei a perceber coisas interessantes.

A primeira delas é que se você precisar de algum suporte, peça às pessoas que não tem tempo. Não apenas isto, mas aquelas pessoas que nunca se atrasam nem se adiantam e, mesmo sem tempo, estão sempre dispostas. São pessoas que costumam ter uma visão positiva da vida e de seu entorno.

Há um outro grupo de pessoas que costumam ter a ‘carteira de tempo disponível’ sempre cheias. Curiosamente são pessoas que, aparentemente, não são os melhores profissionais. Digo aparentemente pois, eventualmente, frases como, “preciso do apoio de meus pares ou superiores” ou “sobre isto tenho de envolver minha equipe” são ditas com maior frequência por estas pessoas. Embora pareçam menos preparadas, essas pessoas sabem que não trabalham sozinhas e que precisam dos outros para realizar seu trabalho.

Interessante que este último grupo é de onde costumam sair as maiores mudanças dentro das empresas.

Do primeiro grupo de profissionais aprendi queter a clareza da direção e o autoconhecimento são ferramentas básicas para que o tempo seja utilizado da melhor forma.

Do segundo, quea disponibilidade para servir e o desprendimento sobre os resultados que serão alcançados tornam a vida mais leve e saborosa. Afinal, somente ‘O Chefe’ pode fazer pressão para que as coisas aconteçam a seu gosto. Líderes, apenas indicam a direção e se colocam disponíveis para garantir o apoio, conhecimento e os recursos necessários. O resto, cabe aos liderados.

Dos dois grupos, a visão sobre o trabalho é similar àquela compartilhada pelo filósofo Kahlil Gibran – “Trabalho é o Amor em Movimento”.

Da mesma forma, empresas que temtempo para seus clientes” costumam ser aquelas que tem um profundo grau de autoconhecimento sobre si mesmas e sobre suas escolhas, ao mesmo tempo que têm a clareza de que existem para servir.

Estes dois fatores são valores e indicações de filosofias milenares.

Tertempo para o clientesignifica que a cada momento as pessoas dentro da empresa se perguntam: “O trabalho que estamos fazendo agora, serve aos nossos clientes? ”; “O tempo que estamos dedicando tornará nossos produtos e serviços melhores para nosso cliente? ”; “Esta dedicação tem como objetivo fazer nosso cliente Feliz? ”

Se você acha que estas perguntas estejam muito distantes da realidade empresarial, talvez valha a leitura do último artigo do Marcio.

Talvez seja um bom momento para revermos palavras como amor e felicidade dentro das empresas. A falta de tempo tem levado as pessoas ao esgotamento e a falta de comprometimento com aquilo que se faz e principalmente com aquele que é a simples razão de ser de cada empresa: O Cliente.

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Como prestador de serviços, temos a oportunidade de visitar e conhecer uma grande variedade de empresas e realidades. Raro a visita onde a pessoa que nos recebe diz ter ‘tempo’. Mesmo em momentos de economia morna, parece que o tempo continua sendo uma ‘moeda de valor’.

Eventualmente me questiono por que que as pessoas nunca têm tempo.

Por simples observação, comecei a perceber coisas interessantes.

A primeira delas é que se você precisar de algum suporte, peça às pessoas que não tem tempo. Não apenas isto, mas aquelas pessoas que nunca se atrasam nem se adiantam e, mesmo sem tempo, estão sempre dispostas. São pessoas que costumam ter uma visão positiva da vida e de seu entorno.

Há um outro grupo de pessoas que costumam ter a ‘carteira de tempo disponível’ sempre cheias. Curiosamente são pessoas que, aparentemente, não são os melhores profissionais. Digo aparentemente pois, eventualmente, frases como, “preciso do apoio de meus pares ou superiores” ou “sobre isto tenho de envolver minha equipe” são ditas com maior frequência por estas pessoas. Embora pareçam menos preparadas, essas pessoas sabem que não trabalham sozinhas e que precisam dos outros para realizar seu trabalho.

Interessante que este último grupo é de onde costumam sair as maiores mudanças dentro das empresas.

Do primeiro grupo de profissionais aprendi queter a clareza da direção e o autoconhecimento são ferramentas básicas para que o tempo seja utilizado da melhor forma.

Do segundo, quea disponibilidade para servir e o desprendimento sobre os resultados que serão alcançados tornam a vida mais leve e saborosa. Afinal, somente ‘O Chefe’ pode fazer pressão para que as coisas aconteçam a seu gosto. Líderes, apenas indicam a direção e se colocam disponíveis para garantir o apoio, conhecimento e os recursos necessários. O resto, cabe aos liderados.

Dos dois grupos, a visão sobre o trabalho é similar àquela compartilhada pelo filósofo Kahlil Gibran – “Trabalho é o Amor em Movimento”.

Da mesma forma, empresas que temtempo para seus clientes” costumam ser aquelas que tem um profundo grau de autoconhecimento sobre si mesmas e sobre suas escolhas, ao mesmo tempo que têm a clareza de que existem para servir.

Estes dois fatores são valores e indicações de filosofias milenares.

Tertempo para o clientesignifica que a cada momento as pessoas dentro da empresa se perguntam: “O trabalho que estamos fazendo agora, serve aos nossos clientes? ”; “O tempo que estamos dedicando tornará nossos produtos e serviços melhores para nosso cliente? ”; “Esta dedicação tem como objetivo fazer nosso cliente Feliz? ”

Se você acha que estas perguntas estejam muito distantes da realidade empresarial, talvez valha a leitura do último artigo do Marcio.

Talvez seja um bom momento para revermos palavras como amor e felicidade dentro das empresas. A falta de tempo tem levado as pessoas ao esgotamento e a falta de comprometimento com aquilo que se faz e principalmente com aquele que é a simples razão de ser de cada empresa: O Cliente.

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