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Razão e Emoção

Como equilibrar e compartilhar razão e emoção no relacionamento com seu cliente? Leia aqui o que reflete Leonardo Barci sobre este assunto.

LB

Leonardo Barci

Publicado em 14 de novembro de 2016 às 08h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h25.

É crescente o número de empresas que têm procurado no Big Data a solução mágica para gerenciar os negócios e a relação com os clientes.

Apenas juntar informações tipicamente não torna a empresa mais ‘inteligente’.

Talvez poucos tenham se dado conta, mas vivemos em um momento onde os bancos de dadosquebraram a barreira do tempo.

Explico…

Hoje (2016) o youTube recebe, aproximadamente, 400 novas horas de vídeo a cada minuto. Numericamente isto representa que a cadaminuto do relógio, o youTube gera 24.000 ‘novos minutos de armazenamento de vídeo’. Isso significa que em uma única vida você só conseguiria ter acesso a 0,0042% do que o youTube tem armazenado – considerando que você nunca saia da frente do vídeo!

Este é apenas um pequeno exemplo em um mar de informações que são gerados diariamente.

Em um cenário como este, cientistas naturalmente buscam maneiras de fatorar este problema, isto é, quebrar em pedaços menores que se agrupem de alguma forma, ao mesmo tempo em que buscam soluções para melhorar a capacidade de processamento e armazenamento de computadores e afins.

Na minha leitura, nenhum destes três fatores (capacidade de análise, processamento e armazenamento) são hoje um problema para o usuário médio.

É provável que um smartphone comum tenha hoje mais processamento do que todos os equipamentos disponíveis em 1960 ou mesmo 1970.

Então, por que com a disponibilidade de tanta informação e capacidade de processamento, as empresas ainda ‘sofrem’ em organizar seus próprios dados sobre clientes?

Arrisco dizer que é razão demais e emoção de menos.

Quando se busca apenas ‘especialistas’ no assunto, eles trazem cada vez mais fórmulas mágicas e menos soluções.

O fator inicial desolução no relacionamento deve começar dentro da empresae não fora.

Dados externos são ótimos para dar referências para evolução da empresa, mas tipicamente a solução está dentro.

Ainda são raras as empresas que construíram seu Database de Marketing – primeiro passo para caminhar em direção a um Big Data.

Das poucas empresas que evoluíram sensivelmente neste tema, vejo uma evolução parcial do tema. A pergunta costuma ser: “Agora que temos um banco de dados com as informações dos clientes, como tiramos mais dinheiro deles?”

E é aí que entra aEmoção.

20161114 - pixabay.com - smiley-1691280_1920

Se qualquer estratégia de informações (Seja Big Data, BI, Database de Marketing ou qualquer outro termo) beneficia apenas um dos lados da relação, ela é no mínimo capenga.

Talvez por isto o youTube permaneça como um sucesso. Segundo site da empresa, eles já distribuíram mais de US$ 2 bilhões em pagamentos de direitos autorais para os titulares dos vídeos. Talvez uma forma de equilibrar a relação. Sinceramente, não sei se isto é muito ou pouco frente ao que o youTube fatura em um ano típico, mas sei dizer que é um caminho para compartilhar e equilibrar a relação com seus clientes.

Se apenas um dos lados ganha ou quer ganhar na relação, ao final precisamos de mais novos clientes e menos relações.

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É crescente o número de empresas que têm procurado no Big Data a solução mágica para gerenciar os negócios e a relação com os clientes.

Apenas juntar informações tipicamente não torna a empresa mais ‘inteligente’.

Talvez poucos tenham se dado conta, mas vivemos em um momento onde os bancos de dadosquebraram a barreira do tempo.

Explico…

Hoje (2016) o youTube recebe, aproximadamente, 400 novas horas de vídeo a cada minuto. Numericamente isto representa que a cadaminuto do relógio, o youTube gera 24.000 ‘novos minutos de armazenamento de vídeo’. Isso significa que em uma única vida você só conseguiria ter acesso a 0,0042% do que o youTube tem armazenado – considerando que você nunca saia da frente do vídeo!

Este é apenas um pequeno exemplo em um mar de informações que são gerados diariamente.

Em um cenário como este, cientistas naturalmente buscam maneiras de fatorar este problema, isto é, quebrar em pedaços menores que se agrupem de alguma forma, ao mesmo tempo em que buscam soluções para melhorar a capacidade de processamento e armazenamento de computadores e afins.

Na minha leitura, nenhum destes três fatores (capacidade de análise, processamento e armazenamento) são hoje um problema para o usuário médio.

É provável que um smartphone comum tenha hoje mais processamento do que todos os equipamentos disponíveis em 1960 ou mesmo 1970.

Então, por que com a disponibilidade de tanta informação e capacidade de processamento, as empresas ainda ‘sofrem’ em organizar seus próprios dados sobre clientes?

Arrisco dizer que é razão demais e emoção de menos.

Quando se busca apenas ‘especialistas’ no assunto, eles trazem cada vez mais fórmulas mágicas e menos soluções.

O fator inicial desolução no relacionamento deve começar dentro da empresae não fora.

Dados externos são ótimos para dar referências para evolução da empresa, mas tipicamente a solução está dentro.

Ainda são raras as empresas que construíram seu Database de Marketing – primeiro passo para caminhar em direção a um Big Data.

Das poucas empresas que evoluíram sensivelmente neste tema, vejo uma evolução parcial do tema. A pergunta costuma ser: “Agora que temos um banco de dados com as informações dos clientes, como tiramos mais dinheiro deles?”

E é aí que entra aEmoção.

20161114 - pixabay.com - smiley-1691280_1920

Se qualquer estratégia de informações (Seja Big Data, BI, Database de Marketing ou qualquer outro termo) beneficia apenas um dos lados da relação, ela é no mínimo capenga.

Talvez por isto o youTube permaneça como um sucesso. Segundo site da empresa, eles já distribuíram mais de US$ 2 bilhões em pagamentos de direitos autorais para os titulares dos vídeos. Talvez uma forma de equilibrar a relação. Sinceramente, não sei se isto é muito ou pouco frente ao que o youTube fatura em um ano típico, mas sei dizer que é um caminho para compartilhar e equilibrar a relação com seus clientes.

Se apenas um dos lados ganha ou quer ganhar na relação, ao final precisamos de mais novos clientes e menos relações.

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