O real propósito da empresa
Na empresa onde você trabalha há uma real conexão entre o propósito dela e o propósito dos clientes que ela atende?
Marcio Oliveira
Publicado em 4 de setembro de 2017 às 22h27.
Antes de mais nada e apenas para contextualizar melhor, trago abaixo o parágrafo final do meu último artigo.
“Por isso, nunca, jamais, de maneira alguma baseie a conquista dos seus clientes apenas pelo preço ou descontos no seu produto porque esta estratégia será exatamente a que definirá a perda deles quando sua empresa não puder mais ou manter isso. Mas busque conhecer seus clientes e achar o equilíbrio no relacionamento sempre levando em conta a Mente, o Coração e o Bolso deles na hora de conquistá-los.
E isso tudo tem a ver com reconhecer o real propósito da empresa, mas falarei sobre isso no próximo artigo.”
E como prometido, pretendo abordar agora o que, na minha opinião, é o Propósito de uma Empresa.
Estamos vivendo um momento em que falar de propósitos na vida tem sido tema recorrente em várias áreas, mas principalmente na vida profissional. Parece que aqui no Brasil, crise persistente com o desemprego em alta também tem ajudado este movimento, mais até do que as questões de geração.
Mas, como já disse, não quero falar de propósito pessoal e sim sobre o propósito de uma empresa, pois, acredito que como as pessoas, as empresas também precisam ter um motivo para a sua existência.
Gosto muito do Golden Circle, do Simon Sinek– Why, How e What – e já falei sobre ele aqui antes.
No vídeo do link acima, o Simon Sinek explica de maneira muita clara como a empresa precisa reconhecer o “Por Quê” (o Why ), de sua existência. Mas acredito que só reconhecer um propósito não basta, por isso olho também com muita atenção para o How, ou o “Como” da empresa.
Este How para mim significa basicamente a tangibilização deste propósito, ou seja, a forma com a qual a empresa coloca em prática o seu propósito. Não adianta ter um propósito nobre, se ele não é entendido (e sentido) pelos clientes. Não adianta também ter um propósito nobre se os colaboradores não acreditam nisso. Não adianta ter um propósito nobre se ele é apenas uma frase bonita e desconectada de tudo que acontece na empresa e na sua relação com seus clientes, das grandes coisas aos pequenos detalhes que às vezes ninguém presta atenção.
Chamo este How (ou o Why tangibilizado) de Diretrizes de Relacionamento. Diretrizes que podem ser expressas em palavras e processos de fácil entendimento e fácil cumprimento. Diretrizes que viram a cultura da empresa e que atraem os clientes para a empresa sem nem mesmo eles terem uma clareza tão grande de por que isso acontece.
E essa é a grande conquista de uma empresa com um propósito. Atrair não todos os clientes, mas aqueles que se conectam com ela porque sentem que faz todo o sentido, porque acreditam e gostam dela, porque existe uma conexão entre o propósito deles e o dela.
E esta conexão é o maior e melhor diferencial competitivo que uma empresa pode ter no mercado. Algo que não será possível ser copiado por nenhum concorrente nunca.
Mas deixo para falar de diferencial competitivo no próximo artigo.
Antes de mais nada e apenas para contextualizar melhor, trago abaixo o parágrafo final do meu último artigo.
“Por isso, nunca, jamais, de maneira alguma baseie a conquista dos seus clientes apenas pelo preço ou descontos no seu produto porque esta estratégia será exatamente a que definirá a perda deles quando sua empresa não puder mais ou manter isso. Mas busque conhecer seus clientes e achar o equilíbrio no relacionamento sempre levando em conta a Mente, o Coração e o Bolso deles na hora de conquistá-los.
E isso tudo tem a ver com reconhecer o real propósito da empresa, mas falarei sobre isso no próximo artigo.”
E como prometido, pretendo abordar agora o que, na minha opinião, é o Propósito de uma Empresa.
Estamos vivendo um momento em que falar de propósitos na vida tem sido tema recorrente em várias áreas, mas principalmente na vida profissional. Parece que aqui no Brasil, crise persistente com o desemprego em alta também tem ajudado este movimento, mais até do que as questões de geração.
Mas, como já disse, não quero falar de propósito pessoal e sim sobre o propósito de uma empresa, pois, acredito que como as pessoas, as empresas também precisam ter um motivo para a sua existência.
Gosto muito do Golden Circle, do Simon Sinek– Why, How e What – e já falei sobre ele aqui antes.
No vídeo do link acima, o Simon Sinek explica de maneira muita clara como a empresa precisa reconhecer o “Por Quê” (o Why ), de sua existência. Mas acredito que só reconhecer um propósito não basta, por isso olho também com muita atenção para o How, ou o “Como” da empresa.
Este How para mim significa basicamente a tangibilização deste propósito, ou seja, a forma com a qual a empresa coloca em prática o seu propósito. Não adianta ter um propósito nobre, se ele não é entendido (e sentido) pelos clientes. Não adianta também ter um propósito nobre se os colaboradores não acreditam nisso. Não adianta ter um propósito nobre se ele é apenas uma frase bonita e desconectada de tudo que acontece na empresa e na sua relação com seus clientes, das grandes coisas aos pequenos detalhes que às vezes ninguém presta atenção.
Chamo este How (ou o Why tangibilizado) de Diretrizes de Relacionamento. Diretrizes que podem ser expressas em palavras e processos de fácil entendimento e fácil cumprimento. Diretrizes que viram a cultura da empresa e que atraem os clientes para a empresa sem nem mesmo eles terem uma clareza tão grande de por que isso acontece.
E essa é a grande conquista de uma empresa com um propósito. Atrair não todos os clientes, mas aqueles que se conectam com ela porque sentem que faz todo o sentido, porque acreditam e gostam dela, porque existe uma conexão entre o propósito deles e o dela.
E esta conexão é o maior e melhor diferencial competitivo que uma empresa pode ter no mercado. Algo que não será possível ser copiado por nenhum concorrente nunca.
Mas deixo para falar de diferencial competitivo no próximo artigo.