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O Propósito de Servir

A empresa onde você trabalha tem um real propósito? E você: qual o seu propósito em sua profissão?

(Image courtesy of rawpixel at pixabay.com/Creative Commons)
LB

Leonardo Barci

Publicado em 21 de maio de 2018 às 06h00.

Última atualização em 21 de maio de 2018 às 06h00.

Enquanto escrevo o artigo desta semana, olho pela janela e me fascino com a diversidade de construções, tecnologia e facilidades a que chegamos em pouco mais de 200 anos da história recente. O mundo passou neste período, literalmente, por um crescimento exponencial em muitos sentidos. Algumas destas facilidades seriam até de difícil compreensão para gerações anteriores.

Se deixarmos de lado por um instante questões sociais e ambientais, a vida material é hoje, sem dúvida, muito melhor do que já foi no passado.

As empresas e os negócios, que de diversas formas proporcionaram muito desta mudança radical, se tornaram parte indivisível de nosso dia-a-dia.

Ao mesmo tempo, praticamente todas as estruturas sociais começam a ser questionadas sobre, até mesmo, sua própria sustentabilidade.

A pergunta que me chega é: “Como é possível que estruturas que contribuíram, e certamente ainda contribuem, para uma melhora na vida cotidiana podem, ao mesmo tempo, levar a uma piora generalizada na qualidade de vida de cada um de nós?”

Minha primeira leitura é de que, como seres divinos, nos desconectamos de nossa própria fonte. Aparentemente algo banal no dia-a-dia de trabalhar e pagar as contas, mas extremamente relevante na perspectiva de nosso contexto global e de nosso propósito no mundo.

Assim como as pessoas, empresas também têm (ou deveriam ter) seu propósito claro e compreendido. Propósito não é uma frase de efeito. Propósito é uma expressão natural da vida. É a direção que a vida toma sem muito esforço. O propósito nasce do coração. Considerando que empresas não tem um corpo físico exatamente igual a um ser humano, o propósito de uma empresa nasce do coração de seus fundadores.

Dentro deste contexto, empresas não nascem por si só. Somos, portanto, co-criadores da própria vida em nosso planeta.

O desafio de um empresário neste momento é ser capaz de unir ciência e espiritualidade - a vida que vai além da vida que nossos olhos são capazes de captar.

Aproveitando a vibração deste artigo que pretende nos levar pontualmente para além de nossas janelas mais próximas, trago a frase de Paramahansa Yoganada, autor do livro de referência de Steve Jobs, que diz algo à cerca dos negócios: “Uma pessoa que ganha muito dinheiro, que ajuda seus funcionários e sócios a serem mais prósperos, e que ainda usa sua riqueza para ajudar o próximo a se ajudar, certamente possui ambição espiritual.”

O propósito sempre nos leva para fora. Ele trata de algo que precisa ser feito. Seja uma necessidade social, uma facilidade para tornar a vida melhor ou simplesmente trazer alegria ao nosso dia a dia.

Com esta perspectiva em mente, até mesmo quem olha para um palhaço não precisa de muita explicação para compreender qual é o propósito daquele ser de nariz vermelho.

Nosso desafio social é que precisamos hoje de muitas explicações para saber qual é o propósito das corporações. Afinal, qual é o benefício social de apenas gerar dinheiro? Talvez faça sentido quando o mundo é um jogo de WAR, e sirva assim para um país ‘comprar’ outro, mas de pouca serventia quando o planeta se torna um único local de existência.

Sem a perspectiva de servir, uma empresa não tem sentido. Ela não pode servir a si mesma. Propósito e serviços são, desta forma, inseparáveis.

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Enquanto escrevo o artigo desta semana, olho pela janela e me fascino com a diversidade de construções, tecnologia e facilidades a que chegamos em pouco mais de 200 anos da história recente. O mundo passou neste período, literalmente, por um crescimento exponencial em muitos sentidos. Algumas destas facilidades seriam até de difícil compreensão para gerações anteriores.

Se deixarmos de lado por um instante questões sociais e ambientais, a vida material é hoje, sem dúvida, muito melhor do que já foi no passado.

As empresas e os negócios, que de diversas formas proporcionaram muito desta mudança radical, se tornaram parte indivisível de nosso dia-a-dia.

Ao mesmo tempo, praticamente todas as estruturas sociais começam a ser questionadas sobre, até mesmo, sua própria sustentabilidade.

A pergunta que me chega é: “Como é possível que estruturas que contribuíram, e certamente ainda contribuem, para uma melhora na vida cotidiana podem, ao mesmo tempo, levar a uma piora generalizada na qualidade de vida de cada um de nós?”

Minha primeira leitura é de que, como seres divinos, nos desconectamos de nossa própria fonte. Aparentemente algo banal no dia-a-dia de trabalhar e pagar as contas, mas extremamente relevante na perspectiva de nosso contexto global e de nosso propósito no mundo.

Assim como as pessoas, empresas também têm (ou deveriam ter) seu propósito claro e compreendido. Propósito não é uma frase de efeito. Propósito é uma expressão natural da vida. É a direção que a vida toma sem muito esforço. O propósito nasce do coração. Considerando que empresas não tem um corpo físico exatamente igual a um ser humano, o propósito de uma empresa nasce do coração de seus fundadores.

Dentro deste contexto, empresas não nascem por si só. Somos, portanto, co-criadores da própria vida em nosso planeta.

O desafio de um empresário neste momento é ser capaz de unir ciência e espiritualidade - a vida que vai além da vida que nossos olhos são capazes de captar.

Aproveitando a vibração deste artigo que pretende nos levar pontualmente para além de nossas janelas mais próximas, trago a frase de Paramahansa Yoganada, autor do livro de referência de Steve Jobs, que diz algo à cerca dos negócios: “Uma pessoa que ganha muito dinheiro, que ajuda seus funcionários e sócios a serem mais prósperos, e que ainda usa sua riqueza para ajudar o próximo a se ajudar, certamente possui ambição espiritual.”

O propósito sempre nos leva para fora. Ele trata de algo que precisa ser feito. Seja uma necessidade social, uma facilidade para tornar a vida melhor ou simplesmente trazer alegria ao nosso dia a dia.

Com esta perspectiva em mente, até mesmo quem olha para um palhaço não precisa de muita explicação para compreender qual é o propósito daquele ser de nariz vermelho.

Nosso desafio social é que precisamos hoje de muitas explicações para saber qual é o propósito das corporações. Afinal, qual é o benefício social de apenas gerar dinheiro? Talvez faça sentido quando o mundo é um jogo de WAR, e sirva assim para um país ‘comprar’ outro, mas de pouca serventia quando o planeta se torna um único local de existência.

Sem a perspectiva de servir, uma empresa não tem sentido. Ela não pode servir a si mesma. Propósito e serviços são, desta forma, inseparáveis.

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