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Isso é tudo?

Como uma empresa pode fazer a diferença junto ao seu cliente? Ouvindo o que ele tem a dizer? Mas... será que isso é tudo?

(Image courtesy of geralt at pixabay.com/Creative Commons)
LB

Leonardo Barci

Publicado em 4 de dezembro de 2017 às 10h43.

Sem querer desmerecer o desafio que é colocar uma nova empresa no ar, chego a conclusão, entretanto, de que isso é “só o começo”.

Semana passada, Márcio fez uma releitura de 2 anos de história do UBER.

Tenho notado que empresas que fazem a diferença no cenário que estão inseridas são aquelas que são protagonistas de sua própria história. Fazendo isso não de forma isolada, mas conectadas com seus clientes e com a sociedade ao redor.

Acho que o mesmo vale para as pessoas, não?...

Meses atrás, escrevi sobre minha paixão com a música e as melhores plataformas disponíveis.

Há quase 1 ano, o Spotify resolveu usar as informações de Big Data para uma campanha publicitária quaaase personalizada. Não sei exatamente o resultado que a campanha gerou, mas imagino que duas coisas naturalmente tenham acontecido: a campanha serviu para aumentar a exposição de marca e gerou algum incremento de novas assinaturas para o Spotify.

Isso tudo é muito bacana, mas gera um resultado unilateral. Se você for dono ou acionista do Spotify talvez isso seja relevante. Agora, se você for um dos atuais 50 milhões de assinantes do serviço, isso talvez gere algum comentário entre amigos ou um quebra gelo na abertura de reuniões e nada mais.

O que realmente importa para os clientes é o que a marca faz por eles.

E parece que o Spotify vem ouvindo seu público. Se você é um aficionado como eu, a música se torna quase uma trilha sonora da vida.

A tecnologia está aí naturalmente para servir as pessoas. Muitas marcas,  equivocadamente, vêm se utilizando da tecnologia para afastar o cliente quando poderiam utilizá-la para trazer o cliente cada vez para mais perto.

Como um usuário médio, muitas das funcionalidades e reclamações que tinha do Spotify, foram, pouco a pouco, sendo ajustadas durante os últimos meses.

Uma das que mais me chamou a atenção foi com relação à possibilidade de subir músicas do próprio repertório para a plataforma.

Tempo atrás quanto tentei fazer o up-load de algumas das minhas músicas que não constam na lista do aplicativo, demorei muito tempo e só consegui resolver o problema com a ajuda de um amigo que me indicou a solução em um fórum em Inglês. A solução foi realmente difícil.

Dias atrás fiquei positivamente surpreso em ver que uma das minhas músicas mostrava ainda o mesmo problema de meses atrás. A solução havia sido tão difícil que decidi não perder tempo em tentar solucionar.

Para minha surpresa (provável também por um par de repetições com outros usuários) a solução ‘pulou’ na tela através de um pop-up.

No final vejo que a frase no site da empresa: “Com o Spotify, é fácil encontrar a música certa para cada momento – no seu telefone, computador, tablet e outros”, está incluindo minhas escolhas pessoais como parte deste repertório.

Como cliente e especialista em relacionamentos vejo que marcas que fazem a diferença para seu público não são aquelas que apenas abrem um canal de escuta e resposta como um SAC ou fórum digital, mas são aquelas que trazem as soluções para o dia-a-dia de uso e consumo do produto ou serviço.

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Sem querer desmerecer o desafio que é colocar uma nova empresa no ar, chego a conclusão, entretanto, de que isso é “só o começo”.

Semana passada, Márcio fez uma releitura de 2 anos de história do UBER.

Tenho notado que empresas que fazem a diferença no cenário que estão inseridas são aquelas que são protagonistas de sua própria história. Fazendo isso não de forma isolada, mas conectadas com seus clientes e com a sociedade ao redor.

Acho que o mesmo vale para as pessoas, não?...

Meses atrás, escrevi sobre minha paixão com a música e as melhores plataformas disponíveis.

Há quase 1 ano, o Spotify resolveu usar as informações de Big Data para uma campanha publicitária quaaase personalizada. Não sei exatamente o resultado que a campanha gerou, mas imagino que duas coisas naturalmente tenham acontecido: a campanha serviu para aumentar a exposição de marca e gerou algum incremento de novas assinaturas para o Spotify.

Isso tudo é muito bacana, mas gera um resultado unilateral. Se você for dono ou acionista do Spotify talvez isso seja relevante. Agora, se você for um dos atuais 50 milhões de assinantes do serviço, isso talvez gere algum comentário entre amigos ou um quebra gelo na abertura de reuniões e nada mais.

O que realmente importa para os clientes é o que a marca faz por eles.

E parece que o Spotify vem ouvindo seu público. Se você é um aficionado como eu, a música se torna quase uma trilha sonora da vida.

A tecnologia está aí naturalmente para servir as pessoas. Muitas marcas,  equivocadamente, vêm se utilizando da tecnologia para afastar o cliente quando poderiam utilizá-la para trazer o cliente cada vez para mais perto.

Como um usuário médio, muitas das funcionalidades e reclamações que tinha do Spotify, foram, pouco a pouco, sendo ajustadas durante os últimos meses.

Uma das que mais me chamou a atenção foi com relação à possibilidade de subir músicas do próprio repertório para a plataforma.

Tempo atrás quanto tentei fazer o up-load de algumas das minhas músicas que não constam na lista do aplicativo, demorei muito tempo e só consegui resolver o problema com a ajuda de um amigo que me indicou a solução em um fórum em Inglês. A solução foi realmente difícil.

Dias atrás fiquei positivamente surpreso em ver que uma das minhas músicas mostrava ainda o mesmo problema de meses atrás. A solução havia sido tão difícil que decidi não perder tempo em tentar solucionar.

Para minha surpresa (provável também por um par de repetições com outros usuários) a solução ‘pulou’ na tela através de um pop-up.

No final vejo que a frase no site da empresa: “Com o Spotify, é fácil encontrar a música certa para cada momento – no seu telefone, computador, tablet e outros”, está incluindo minhas escolhas pessoais como parte deste repertório.

Como cliente e especialista em relacionamentos vejo que marcas que fazem a diferença para seu público não são aquelas que apenas abrem um canal de escuta e resposta como um SAC ou fórum digital, mas são aquelas que trazem as soluções para o dia-a-dia de uso e consumo do produto ou serviço.

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