Exame Logo

A um passo das empresas totalmente IA

"Se você não vê praticamente todas as empresas empoderadas ou a caminho do empoderamento da e pela Inteligência Artificial você não está olhando direito"

Inteligência artificial (MR.Cole_Photographer/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2022 às 12h06.

Última atualização em 2 de outubro de 2022 às 13h23.

Olhe bem ali, digo, olhe para qualquer empresa e me conte o que vê.

Se você não vê praticamente todas as empresas empoderadas ou a caminho do empoderamento da e pela Inteligência Artificial, você não está olhando direito. Ou, o que seria bem pior, não está enxergando direito.

Pesquisa McKinsey do ano passado dava conta de que perto de 60% das empresas consultadas declararam adotar já algum tipo de IA em sua cadeia corporativa. Isso foi quase 60% mais do que a mesma pesquisa captou em 2020. Pois aposto que se a consultoria fizer uma nova onda do levantamento agora, vai encontrar algo ali perto dos 70% para mais. E, em 2023, isso deverá chegar (diz o Instituto Pyr Marcondes de Futurismo) a um patamar de mais de 80%. Para, em algum lugar ali perto de 2025, atingirmos os 100%.

Quando olhamos e pensamos em IA, podemos correr o risco de imaginar algo ainda extremamente complexo e indecifrável, para poucos. Não é. Não é mais.

Inúmeras plataformas bastante simples e desenvolvidas por pequenas empresas em inúmeros cantos do mundo se utilizam já cotidianamente da Inteligência Artificial em suas soluções. Daqui a pouco não vamos nem falar dela com tanta atenção e (ainda) estranheza, porque ela deixará de ser um ovo azul, para se transformar em mainstream absoluto. Como a eletricidade.

Assim, estamos assistindo exatamente agora ao despertar das empresas 100% empoderadas pela IA. E isso muda tudo em relação à gestão, produção, distribuição e comercialização para todas as empresas. Não haverá (como se desenha desde já) qualquer instância corporativa não embedada pela Inteligência Artificial. É a Indústria 4.0, gerida pelo escritório 5G (a tecnologia 5G vai ser um dos enablers dessa disseminação toda).

Pesquisas da Harvard Business Review dão conta de que as áreas em que a IA é mais utilizada nas empresas hoje são os setores operacionais industriais, o desenvolvimento de produtos e os serviços e marketing e vendas. A eficácia na gestão de custos das companhias já está sendo afetada e anabolizada pela IA. Estaremos diante de empresas mais ágeis, mais precisas, mais organizadas, mais eficazes e mais lucrativas. Com um grau de automação inédito na História.

Isso acabará por contaminar - positivamente - as economias. A McKinsey estima que a IA adicionará US$ 13 trilhões à economia global na próxima década.

O maior gargalo para esse sprint de última milha é a cultura corporativa resistente. A lerdeza e a gestão avessa ao risco e a inovação. A resistência ao experimento e a adoção ao novo.

Existe isso também em toda empresa em que colocamos os olhos.

Pois essa mentalidade do deixa como está para ver como é que fica vai morrer atropelada pelo trem bala da transformação digital radical da IA. Não vai sobrar executivo conseverador sobre executivo oconservador no caminho.

Para que esse obstáculo seja superado, as empresas precisam:

  1. Deixar de olhar IA como um monstro e abraçá-la muito mais como um pet de estimação, já que ela está dentro das nossas casas e empresas;
  2. Abandonar a dinâmica de gestão em silos e adotar de uma vez por todas a lógica da empresa plataforma, em que tudo se integra;
  3. Fomentar sua transformação adotando o agile como ferramenta e o mindset de que errar é a melhor forma de acertar, e que o teste e o pivot são a própria e a melhor dinâmica do desenvolvimento das companhias de hoje em diante.

Vamos assistir a esse espetáculo das empresas 100% AI-powered em pouquíssimo tempo.  A lógica do capital vai se transformar por isso. A economia global vai se otimizar com isso. Você e eu trabalharemos em empresas bem diferentes das que trabalhamos hoje justamente por causa disso. Por fim, toda a sociedade como a conhecemos será reordenada por conta disso.

Não é pouco. Bem, é quase tudo.

Veja também

Olhe bem ali, digo, olhe para qualquer empresa e me conte o que vê.

Se você não vê praticamente todas as empresas empoderadas ou a caminho do empoderamento da e pela Inteligência Artificial, você não está olhando direito. Ou, o que seria bem pior, não está enxergando direito.

Pesquisa McKinsey do ano passado dava conta de que perto de 60% das empresas consultadas declararam adotar já algum tipo de IA em sua cadeia corporativa. Isso foi quase 60% mais do que a mesma pesquisa captou em 2020. Pois aposto que se a consultoria fizer uma nova onda do levantamento agora, vai encontrar algo ali perto dos 70% para mais. E, em 2023, isso deverá chegar (diz o Instituto Pyr Marcondes de Futurismo) a um patamar de mais de 80%. Para, em algum lugar ali perto de 2025, atingirmos os 100%.

Quando olhamos e pensamos em IA, podemos correr o risco de imaginar algo ainda extremamente complexo e indecifrável, para poucos. Não é. Não é mais.

Inúmeras plataformas bastante simples e desenvolvidas por pequenas empresas em inúmeros cantos do mundo se utilizam já cotidianamente da Inteligência Artificial em suas soluções. Daqui a pouco não vamos nem falar dela com tanta atenção e (ainda) estranheza, porque ela deixará de ser um ovo azul, para se transformar em mainstream absoluto. Como a eletricidade.

Assim, estamos assistindo exatamente agora ao despertar das empresas 100% empoderadas pela IA. E isso muda tudo em relação à gestão, produção, distribuição e comercialização para todas as empresas. Não haverá (como se desenha desde já) qualquer instância corporativa não embedada pela Inteligência Artificial. É a Indústria 4.0, gerida pelo escritório 5G (a tecnologia 5G vai ser um dos enablers dessa disseminação toda).

Pesquisas da Harvard Business Review dão conta de que as áreas em que a IA é mais utilizada nas empresas hoje são os setores operacionais industriais, o desenvolvimento de produtos e os serviços e marketing e vendas. A eficácia na gestão de custos das companhias já está sendo afetada e anabolizada pela IA. Estaremos diante de empresas mais ágeis, mais precisas, mais organizadas, mais eficazes e mais lucrativas. Com um grau de automação inédito na História.

Isso acabará por contaminar - positivamente - as economias. A McKinsey estima que a IA adicionará US$ 13 trilhões à economia global na próxima década.

O maior gargalo para esse sprint de última milha é a cultura corporativa resistente. A lerdeza e a gestão avessa ao risco e a inovação. A resistência ao experimento e a adoção ao novo.

Existe isso também em toda empresa em que colocamos os olhos.

Pois essa mentalidade do deixa como está para ver como é que fica vai morrer atropelada pelo trem bala da transformação digital radical da IA. Não vai sobrar executivo conseverador sobre executivo oconservador no caminho.

Para que esse obstáculo seja superado, as empresas precisam:

  1. Deixar de olhar IA como um monstro e abraçá-la muito mais como um pet de estimação, já que ela está dentro das nossas casas e empresas;
  2. Abandonar a dinâmica de gestão em silos e adotar de uma vez por todas a lógica da empresa plataforma, em que tudo se integra;
  3. Fomentar sua transformação adotando o agile como ferramenta e o mindset de que errar é a melhor forma de acertar, e que o teste e o pivot são a própria e a melhor dinâmica do desenvolvimento das companhias de hoje em diante.

Vamos assistir a esse espetáculo das empresas 100% AI-powered em pouquíssimo tempo.  A lógica do capital vai se transformar por isso. A economia global vai se otimizar com isso. Você e eu trabalharemos em empresas bem diferentes das que trabalhamos hoje justamente por causa disso. Por fim, toda a sociedade como a conhecemos será reordenada por conta disso.

Não é pouco. Bem, é quase tudo.

Acompanhe tudo sobre:Inteligência artificial

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se