Volta da Agrenco à bolsa está ameaçada
Em um informe quinzenal que acaba de ser publicado, a administração da Agrenco jogou um balde de água fria nos acionistas que contavam com o retorno da negociação de seus BDRs para os próximos dias. O comunicado, assinado pelo presidente e diretor de relações com investidores da empresa, Valdenir Soares, diz que “fatos recentes”, como a execução de dívidas na Holanda e o pedido para mudança do conselho de administração […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2010 às 21h37.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h21.
Em um informe quinzenal que acaba de ser publicado, a administração da Agrenco jogou um balde de água fria nos acionistas que contavam com o retorno da negociação de seus BDRs para os próximos dias. O comunicado, assinado pelo presidente e diretor de relações com investidores da empresa, Valdenir Soares, diz que “fatos recentes”, como a execução de dívidas na Holanda e o pedido para mudança do conselho de administração da empresa nas Bermudas, interferiram na definição de um cronograma para a divulgação dos balanços financeiros da companhia. Inicialmente, a entrega estava prevista para o início de setembro e havia expectativa de que os papéis voltassem a ser negociados na Bovespa por volta do dia 10 de setembro. Agora, diante dos novos fatos, a data está ameaçada. Executivos da companhia dizem que o prazo ainda pode ser cumprido, mas pra isso seria necessário que a situação se estabilizasse.
Há cerca de dois meses o principal acionista, Antonio Iafelice, iniciou uma tentativa de voltar a comandar a Agrenco. Seguindo a legislação, o empresário solicitou a mudança do conselho de administração da companhia. E passou a criticar a administração atual, atribuindo a ela prejuízos financeiros pela venda de ativos. Iafelice, que foi preso em 2008 durante uma operação da Polícia Federal que levou a Agrenco à recuperação judicial, também critica um plano da administração atual de arrendar a fábrica da empresa em Caarapó, no Mato Grosso do Sul, para conseguir capital de giro e poder operar a unidade de Alto Araguaia, no Mato Grosso. E vem tentando conseguir recursos para bancar o capital sem arrendar a unidade. Para isso ser feito, no entanto, credores e Justiça precisariam estar de acordo, como determina o processo de recuperação judicial. Read more
Em um informe quinzenal que acaba de ser publicado, a administração da Agrenco jogou um balde de água fria nos acionistas que contavam com o retorno da negociação de seus BDRs para os próximos dias. O comunicado, assinado pelo presidente e diretor de relações com investidores da empresa, Valdenir Soares, diz que “fatos recentes”, como a execução de dívidas na Holanda e o pedido para mudança do conselho de administração da empresa nas Bermudas, interferiram na definição de um cronograma para a divulgação dos balanços financeiros da companhia. Inicialmente, a entrega estava prevista para o início de setembro e havia expectativa de que os papéis voltassem a ser negociados na Bovespa por volta do dia 10 de setembro. Agora, diante dos novos fatos, a data está ameaçada. Executivos da companhia dizem que o prazo ainda pode ser cumprido, mas pra isso seria necessário que a situação se estabilizasse.
Há cerca de dois meses o principal acionista, Antonio Iafelice, iniciou uma tentativa de voltar a comandar a Agrenco. Seguindo a legislação, o empresário solicitou a mudança do conselho de administração da companhia. E passou a criticar a administração atual, atribuindo a ela prejuízos financeiros pela venda de ativos. Iafelice, que foi preso em 2008 durante uma operação da Polícia Federal que levou a Agrenco à recuperação judicial, também critica um plano da administração atual de arrendar a fábrica da empresa em Caarapó, no Mato Grosso do Sul, para conseguir capital de giro e poder operar a unidade de Alto Araguaia, no Mato Grosso. E vem tentando conseguir recursos para bancar o capital sem arrendar a unidade. Para isso ser feito, no entanto, credores e Justiça precisariam estar de acordo, como determina o processo de recuperação judicial. Read more