Primeiro Lugar
Publicado em 20 de abril de 2016 às 17h52.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h41.
Nas reuniões em que monta seu possível governo, o vice-presidente Michel Temer tem dito que seu ministro da Fazenda terá de ser um nome “autoexplicativo”. Segundo interlocutores de Temer, candidatos como Murilo Portugal, Paulo Hartung e Tasso Jereissati não se encaixam nessa categoria e, portanto, correm por fora.
Após a hesitação de Arminio Fraga, seu favorito é mesmo Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central por oito anos. Para ajudar a convencê-lo, Temer dará a Meirelles voz na escolha da equipe econômica, do goleiro (Planejamento) ao ponta-esquerda (BNDES).
Por sugestão do senador José Serra, o executivo e ex-ministro Pedro Parente entrou para a lista de cotados para um governo Temer. A sugestão inicial era convidar Parente para presidir a Petrobras, mas seu nome passou a ser cotado para outros cargos, entre eles o da Casa Civil.
Caso Temer assuma, caberá ao mineiro Roberto Brant, ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso, coordenar a agenda de reformas tidas como prioritárias, como a trabalhista e a previdenciária. Brant foi um dos autores do documento Uma Ponte para o Futuro, em que o PMDB traçou um programa econômico com tintas liberais.