Singapura quer o BTG

Singapura, o menor país do Sudeste Asiático, está descobrindo o Brasil. Primeiro, foi o fundo Temasek, do governo singapurense, que investiu em empresas como a incorporadora BR Properties, a petrolífera San Antonio e a Amyris, de biotecnologia, sempre em parceria com fundos locais. Agora é a vez de o GIC, fundo soberano do país, voltar seu foco para o mercado brasileiro. Com ativos de 300 bilhões de dólares espalhados pelo mundo, principalmente na Ásia, o GIC atualmente negocia a compra de 16% do banco BTG Pactual, controlado por André Esteves. De acordo com pessoas que acompanham as negociações, os singapurenses teriam oferecido 2,4 bilhões de dólares. Esteves conheceu os representantes do fundo de Singapura na época em que foi o responsável pela área global de renda fixa do banco suíço UBS. O GIC é um dos maiores acionistas do UBS, com 6,4% de participação. Com ativos de 22 bilhões de reais e investimentos em diversos setores, como os de farmácias, produção de carros, estacionamentos, imobiliária e hospitais, o BTG Pactual é um dos bancos de investimento mais agressivos do país. Com menos de dois anos de existência, aparece em quarto lugar entre as instituições que mais assessoraram fusões e aquisições no país neste ano, com negócios de 11,6 bilhões de reais. É o maior banco brasileiro na área, à frente de nomes como Itaú BBA e Bradesco BBI. Procurados, BTG Pactual e GIC não comentaram as negociações.

Nota publicada na edição 975 da revista EXAME.

Singapura, o menor país do Sudeste Asiático, está descobrindo o Brasil. Primeiro, foi o fundo Temasek, do governo singapurense, que investiu em empresas como a incorporadora BR Properties, a petrolífera San Antonio e a Amyris, de biotecnologia, sempre em parceria com fundos locais. Agora é a vez de o GIC, fundo soberano do país, voltar seu foco para o mercado brasileiro. Com ativos de 300 bilhões de dólares espalhados pelo mundo, principalmente na Ásia, o GIC atualmente negocia a compra de 16% do banco BTG Pactual, controlado por André Esteves. De acordo com pessoas que acompanham as negociações, os singapurenses teriam oferecido 2,4 bilhões de dólares. Esteves conheceu os representantes do fundo de Singapura na época em que foi o responsável pela área global de renda fixa do banco suíço UBS. O GIC é um dos maiores acionistas do UBS, com 6,4% de participação. Com ativos de 22 bilhões de reais e investimentos em diversos setores, como os de farmácias, produção de carros, estacionamentos, imobiliária e hospitais, o BTG Pactual é um dos bancos de investimento mais agressivos do país. Com menos de dois anos de existência, aparece em quarto lugar entre as instituições que mais assessoraram fusões e aquisições no país neste ano, com negócios de 11,6 bilhões de reais. É o maior banco brasileiro na área, à frente de nomes como Itaú BBA e Bradesco BBI. Procurados, BTG Pactual e GIC não comentaram as negociações.

Nota publicada na edição 975 da revista EXAME.