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Sem sócio, por enquanto

A rede de restaurantes Madero desistiu de encontrar um novo sócio e renovou o contrato com fundo de investimento HSI, referente a uma emissão de debêntures

NB

Naiara Bertão

Publicado em 15 de maio de 2017 às 15h54.

Última atualização em 20 de março de 2018 às 13h21.

A rede paranaense de restaurantes Madero desistiu, pelo menos por enquanto, de encontrar um novo sócio. A empresa chegou a receber proposta de 250 milhões de reais por 17% da companhia do fundo americano L Catterton. Também chegaram a negociar com o brasileiro Gávea, o americano Warburg Pincus e o britânico Actis, sendo que o último desistiu do páreo no fim do ano passado. Na busca por um parceiro desde agosto do ano passado, com a assessoria do Itaú BBA, a empresa optou por continuar com endividamento corporativo e renovou o contrato com o fundo de investimento HSI. No dia 2 de maio, a rede precisaria pagar a primeira parcela dos 150 milhões de reais que deve ao HSI, referente à emissão de 88 milhões de reais em debêntures em 2015. Para ganhar mais tempo, renegociou mais dois anos de carência e captou outros 50 milhões de reais nos mesmos termos do contrato anterior (IPCA mais 18%). Sem necessidade de desembolsar agora a grana, a rede Madero vai usar o caixa gerado este ano para abrir 40 lojas – será seu ano de maior expansão, se o plano se concretizar. O dinheiro extra captado vai para a expansão da fábrica em Ponta Grossa (PR) e a abertura de uma nova marca de restaurantes do grupo. No ano passado, o Madero registrou um Ebitda (geração e caixa) de 51 milhões de reais, número que espera mais que dobrar este ano.

 

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