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Ressaca mexicana

Quando compraram a Kaiser, em janeiro de 2006, e entraram na disputa pelo mercado de cervejas no Brasil, os mexicanos da Femsa anunciaram que trabalhariam para incomodar a líder AmBev. Pouco mais de três anos depois e de investir centenas de milhões de dólares, a Femsa vive seu pior momento no país. De acordo com pesquisa do Instituto Nielsen, a empresa ficou com apenas 6,9% de participação de mercado em […] Leia mais

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Primeiro Lugar

Publicado em 18 de setembro de 2009 às, 10h21.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 13h19.

Quando compraram a Kaiser, em janeiro de 2006, e entraram na disputa pelo mercado de cervejas no Brasil, os mexicanos da Femsa anunciaram que trabalhariam para incomodar a líder AmBev. Pouco mais de três anos depois e de investir centenas de milhões de dólares, a Femsa vive seu pior momento no país. De acordo com pesquisa do Instituto Nielsen, a empresa ficou com apenas 6,9% de participação de mercado em junho, o pior desempenho desde a chegada dos mexicanos. A empresa não apenas continua muito atrás da líder AmBev, que tem 69,2% do mercado, como vê a distância para a Schincariol, com 12,1%, e a Petrópolis, com 9,9%, aumentar. Depois de apostar todas suas fichas na Sol, cerveja lançada no fim de 2006 como futura líder de mercado e que até agora não chegou a conquistar 1% das vendas, a Femsa mudou de estratégia. Passou a investir menos em campanhas na televisão e destinou o dinheiro a patrocínio de eventos, como circuitos de rodeios e festas temáticas. Mesma estratégia usada pela Petrópolis por anos. A direção da Femsa diz que em vez de dizer que a cerveja é boa vai levar a bebida para o consumidor provar. Há duas semanas a empresa conquistou mais uma vitória nos tribunais e vai poder voltar a promover e divulgar testes cegos comparativos com outras marcas. Pouco antes, a empresa viu sua rival AmBev ser condenada a pagar uma indenização de 70 milhões de reais por copiar uma cerveja da Femsa.