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Quem quer vender na China?

A varejista online chinesa Alibaba agora quer mais empresas brasileiras vendendo em território chinês

Alibaba: plataforma negociou com dezenas de empresas nacionais, de produtores de vinhos a companhias de calçados (Carlos Barria/Reuters/Reuters)
Alibaba: plataforma negociou com dezenas de empresas nacionais, de produtores de vinhos a companhias de calçados (Carlos Barria/Reuters/Reuters)
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Primeiro Lugar

Publicado em 25 de outubro de 2018 às, 05h49.

Última atualização em 9 de novembro de 2018 às, 14h33.

Depois de atrair consumidores brasileiros para o site AliExpress, a varejista online chinesa Alibaba agora quer mais empresas brasileiras vendendo na China. Em visita ao Brasil, uma executiva da TMall, plataforma da Alibaba que vende produtos estrangeiros dentro da China, negociou com dezenas de empresas nacionais, de produtores de vinhos a companhias de calçados.

Entre as marcas brasileiras que já vendem na plataforma estão as calçadistas Havaianas e Grendene. Os chineses gastam 730 bilhões de dólares por ano em comércio eletrônico, numa escala que permitiu a suas gigantes de internet caçar não só consumidores mas também negócios em países como o Brasil.

A Ant Financial, braço de pagamentos da chinesa Alibaba, já manifestou intenção de investir na empresa de pagamentos Stone. O Nubank, outro negócio brasileiro, recebeu investimento do grupo de tecnologia Tencent. A própria Tencent busca outros investimentos no Brasil.

Em comum, elas oferecem um conhecimento em integração de compras e pagamentos móveis e por geolocalização que, segundo executivos do setor, não há paralelo nem no Vale do Silício.