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Programa de incentivo desagrada às montadoras de caminhões

No programa anterior, que acaba neste ano, veículos pesados tinham 30 pontos percentuais a mais de IPI, mas que podiam ir a zero

 (André Teixeira/Agência O Globo)
(André Teixeira/Agência O Globo)
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Primeiro Lugar

Publicado em 14 de dezembro de 2017 às, 05h04.

Última atualização em 14 de dezembro de 2017 às, 05h04.

Do jeito que está sendo formatado, o programa de incentivo para a indústria automotiva Rota 2030 desagrada às montadoras de caminhões. Elas têm pedido ao governo e à associação do setor, a Anfavea, que as deixem de fora do novo programa se a proposta não mudar. No programa anterior, o InovarAuto, que acaba neste ano, veículos pesados tinham 30 pontos percentuais a mais de imposto sobre produtos industrializados (IPI), mas que podiam ir a zero com compras de insumos e uso de fornecedores locais e investimento em pesquisa ou engenharia.

No Rota, seriam 10 pontos de IPI, mas saem os insumos locais e deixa de ser uma opção investir em pesquisa ou engenharia para ser um investimento de 0,1% da receita operacional líquida em ambas as áreas (a indústria pedia a metade e que as áreas não fossem cumulativas). Se fizerem os esforços, mas o valor investido não for atingido, o total será depositado num fundo do governo — o que equivale a pagar imposto.