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Presidente da Usiminas processa o próprio chefe

A novela da siderúrgica mineira Usiminas, vítima de uma brigalhada sem fim de seus acionistas, continua rendendo. Demitido em maio e reempossado em outubro por decisão da Justiça mineira, o presidente da empresa, Rômel de Souza, resolveu processar o presidente do conselho de administração, Elias Brito, por danos morais. Brito presidiu a reunião de conselho em que Souza foi demitido por 8 votos a 3. Como a decisão não foi […] Leia mais

PL

Primeiro Lugar

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 16h42.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h22.

A novela da siderúrgica mineira Usiminas, vítima de uma brigalhada sem fim de seus acionistas, continua rendendo. Demitido em maio e reempossado em outubro por decisão da Justiça mineira, o presidente da empresa, Rômel de Souza, resolveu processar o presidente do conselho de administração, Elias Brito, por danos morais.

Brito presidiu a reunião de conselho em que Souza foi demitido por 8 votos a 3. Como a decisão não foi consensual, a Justiça mandou revertê-la. Numa reunião em novembro, os conselheiros pediram a Souza que retirasse a ação para evitar constrangimentos e destravar decisões na empresa — mas ele não só se negou a fazer isso como ameaçou incluir outros conselheiros no processo.

Está, em suma, um baita climão na empresa. Souza é ligado à japonesa Nippon Steel, que briga com a ítalo-argentina Ternium pelo controle da Usiminas. A Ternium vai recorrer da decisão da Justiça mineira. Procurada, a Usiminas disse que não é parte do processo, que tramita em segredo de Justiça, e que a diretoria está comprometida em gerar resultados.