PP vai sair de cena
O PP decidiu sair de cena. O partido, que tornou-se a noiva da vez no disputado processo de sucessão do presidente Lula, vai declarar-se neutro até junho, quando os partidos terão de apontar seus candidatos e definir quem ocupará os postos de vice. A decisão da executiva do partido é uma forma de evitar as pressões que vem sofrendo nas últimas semanas, desde que surgiu a possibilidade de o senador […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2010 às 18h09.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h55.
O PP decidiu sair de cena. O partido, que tornou-se a noiva da vez no disputado processo de sucessão do presidente Lula, vai declarar-se neutro até junho, quando os partidos terão de apontar seus candidatos e definir quem ocupará os postos de vice. A decisão da executiva do partido é uma forma de evitar as pressões que vem sofrendo nas últimas semanas, desde que surgiu a possibilidade de o senador Francisco Dornelles, presidente do PP, assumir a vaga de vice na chapa de José Serra e levar consigo os quase 3 minutos diários de propaganda eleitoral aos quais o partido tem direito na televisão.
O PT, que dava como certo o apoio do seu atual aliado para as eleições, passou a pressionar para que o acordo fosse fechado imediatamente. Já o PSDB mostrou-se interessado na aliança, mas não definirá nada antes que o ex-governador mineiro Aécio Neves decida seu destino, o que só deve ocorrer em junho. Caso Aécio saia candidato ao Senado, as chances de Dornelles fechar com o PSDB são muito grandes. Se Aécio ficar com a vaga de vice, o PP voltará a ouvir as propostas dos dois lados. Lideranças importantes do partido acreditam que a aliança com o PSDB é a mais provável, mesmo sem ter Dornelles como vice. Na avaliação desses líderes, uma chapa com Serra e Aécio seria praticamente imbatível, o que garantiria a permanência do PP no próximo governo.
O PP decidiu sair de cena. O partido, que tornou-se a noiva da vez no disputado processo de sucessão do presidente Lula, vai declarar-se neutro até junho, quando os partidos terão de apontar seus candidatos e definir quem ocupará os postos de vice. A decisão da executiva do partido é uma forma de evitar as pressões que vem sofrendo nas últimas semanas, desde que surgiu a possibilidade de o senador Francisco Dornelles, presidente do PP, assumir a vaga de vice na chapa de José Serra e levar consigo os quase 3 minutos diários de propaganda eleitoral aos quais o partido tem direito na televisão.
O PT, que dava como certo o apoio do seu atual aliado para as eleições, passou a pressionar para que o acordo fosse fechado imediatamente. Já o PSDB mostrou-se interessado na aliança, mas não definirá nada antes que o ex-governador mineiro Aécio Neves decida seu destino, o que só deve ocorrer em junho. Caso Aécio saia candidato ao Senado, as chances de Dornelles fechar com o PSDB são muito grandes. Se Aécio ficar com a vaga de vice, o PP voltará a ouvir as propostas dos dois lados. Lideranças importantes do partido acreditam que a aliança com o PSDB é a mais provável, mesmo sem ter Dornelles como vice. Na avaliação desses líderes, uma chapa com Serra e Aécio seria praticamente imbatível, o que garantiria a permanência do PP no próximo governo.