O tamanho do apetite chinês no Brasil
A maior empresa chinesa de infraestrutura avalia 26 projetos no Brasil que, somados, significam investimentos de 102 bilhões de reais
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2019 às 05h50.
Última atualização em 24 de julho de 2019 às 16h59.
A China Communications Construction Company (CCCC), maior empresa chinesa de infraestrutura, está de olho em grandes obras no Brasil. A empresa avalia 26 projetos que, somados, significam investimentos de 102 bilhões de reais nos próximos dez anos. Os setores prioritários são portos, ferrovias, desenvolvimento urbano e indústria.
Entre as obras no radar estão a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que ligará o Tocantins à Bahia, e a Ferrogrão, conectando os estados de Mato Grosso e Pará. As licenças para construção de ambas devem ser leiloadas no ano que vem. A CCCC tem interesse especial nos projetos greenfield, ou seja, os de construção partindo do zero. A maioria das obras em vista segue o modelo de parcerias público-privadas com o governo federal e as administrações estaduais, mas também há projetos da iniciativa privada. Um deles já deve sair neste ano.
Em 2016, a CCCC comprou 80% da empresa brasileira de engenharia Concremat. Em 2017, arrematou 51% de um novo terminal privado no Porto de São Luís, no Maranhão, cujas obras são lideradas pela Concremat. Com 2.700 funcionários e faturamento da ordem de 550 milhões de reais, a Concremat tem ajudado a CCCC a levantar os projetos que seriam de interesse do gigante chinês no país. “Os chineses consideram o Brasil um parceiro estratégico e veem a crise econômica por que passamos como momentânea”, afirma Eduardo Salgado Viegas, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Concremat.
A China Communications Construction Company (CCCC), maior empresa chinesa de infraestrutura, está de olho em grandes obras no Brasil. A empresa avalia 26 projetos que, somados, significam investimentos de 102 bilhões de reais nos próximos dez anos. Os setores prioritários são portos, ferrovias, desenvolvimento urbano e indústria.
Entre as obras no radar estão a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que ligará o Tocantins à Bahia, e a Ferrogrão, conectando os estados de Mato Grosso e Pará. As licenças para construção de ambas devem ser leiloadas no ano que vem. A CCCC tem interesse especial nos projetos greenfield, ou seja, os de construção partindo do zero. A maioria das obras em vista segue o modelo de parcerias público-privadas com o governo federal e as administrações estaduais, mas também há projetos da iniciativa privada. Um deles já deve sair neste ano.
Em 2016, a CCCC comprou 80% da empresa brasileira de engenharia Concremat. Em 2017, arrematou 51% de um novo terminal privado no Porto de São Luís, no Maranhão, cujas obras são lideradas pela Concremat. Com 2.700 funcionários e faturamento da ordem de 550 milhões de reais, a Concremat tem ajudado a CCCC a levantar os projetos que seriam de interesse do gigante chinês no país. “Os chineses consideram o Brasil um parceiro estratégico e veem a crise econômica por que passamos como momentânea”, afirma Eduardo Salgado Viegas, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Concremat.