O estilo Galeazzi na BRF
O novo presidente da empresa de alimentos BRF, Claudio Galeazzi, mal chegou e já está chacoalhando as coisas. As mudanças começaram na cúpula. Deixaram a BRF três vice-presidentes e dez diretores de diversas áreas. Para quem fica, as mudanças são significativas. O sistema de remuneração vai ser modificado, e ganhar bônus ficará mais difícil. Em 2012, a empresa distribuiu bônus mesmo a quem não cumpriu suas metas, citando condições extraordinárias. […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2013 às 12h23.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h52.
O novo presidente da empresa de alimentos BRF, Claudio Galeazzi, mal chegou e já está chacoalhando as coisas. As mudanças começaram na cúpula. Deixaram a BRF três vice-presidentes e dez diretores de diversas áreas. Para quem fica, as mudanças são significativas. O sistema de remuneração vai ser modificado, e ganhar bônus ficará mais difícil. Em 2012, a empresa distribuiu bônus mesmo a quem não cumpriu suas metas, citando condições extraordinárias. A partir de agora, quem não alcançar a meta não receberá nada. Em seguida, virá o tão esperado corte de custos, especialidade de Galeazzi. A equipe comercial é a que tem mais motivos para se preocupar. Com 4 000 vendedores, é dividida por marcas — ou seja, uma equipe vende Sadia, outra Perdigão, outra Batavo. A intenção é que todos os vendedores ofereçam todas as marcas. Outra mudança importante será a participação de Pedro Faria, sócio da gestora Tarpon, uma das maiores acionistas da BRF. Faria chegou a ser cogitado para presidente, mas seu nome não emplacou. Na nova configuração, ele será uma espécie de “chefe dos diretores”. A empresa não comenta.
O novo presidente da empresa de alimentos BRF, Claudio Galeazzi, mal chegou e já está chacoalhando as coisas. As mudanças começaram na cúpula. Deixaram a BRF três vice-presidentes e dez diretores de diversas áreas. Para quem fica, as mudanças são significativas. O sistema de remuneração vai ser modificado, e ganhar bônus ficará mais difícil. Em 2012, a empresa distribuiu bônus mesmo a quem não cumpriu suas metas, citando condições extraordinárias. A partir de agora, quem não alcançar a meta não receberá nada. Em seguida, virá o tão esperado corte de custos, especialidade de Galeazzi. A equipe comercial é a que tem mais motivos para se preocupar. Com 4 000 vendedores, é dividida por marcas — ou seja, uma equipe vende Sadia, outra Perdigão, outra Batavo. A intenção é que todos os vendedores ofereçam todas as marcas. Outra mudança importante será a participação de Pedro Faria, sócio da gestora Tarpon, uma das maiores acionistas da BRF. Faria chegou a ser cogitado para presidente, mas seu nome não emplacou. Na nova configuração, ele será uma espécie de “chefe dos diretores”. A empresa não comenta.