O dilema dos doares de campanha
A vida dos tesoureiros dos partidos não será fácil neste ano. Diante dos recentes escândalos envolvendo doações não registradas, o famoso caixa 2, as grandes corporações que costumam fazer as maiores doações para campanhas eleitorais estão diante de um dilema que deverá reduzir as somas entregues aos candidatos. Ou doa-se tudo “por dentro”, conforme manda a lei, e expõe-se todo o tamanho do interesse em cada candidato, ou corre-se o […] Leia mais
Publicado em 9 de junho de 2010 às, 13h16.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 11h46.
A vida dos tesoureiros dos partidos não será fácil neste ano. Diante dos recentes escândalos envolvendo doações não registradas, o famoso caixa 2, as grandes corporações que costumam fazer as maiores doações para campanhas eleitorais estão diante de um dilema que deverá reduzir as somas entregues aos candidatos. Ou doa-se tudo “por dentro”, conforme manda a lei, e expõe-se todo o tamanho do interesse em cada candidato, ou corre-se o risco de se tornar alvo de um escândalo ao doar parte dos recursos sem registro. Uma grande companhia que tem diversos contratos com o governo estuda neste momento o que fará. Não doar ou doar pouco está fora de cogitação. Há uma unanimidade de que o risco de ficar de fora das obras governamentais é o maior e mais danoso para o negócio.