O desconto da discórdia
O ano começou tumultuado para o Carrefour. Além das dúvidas causadas pela recente substituição do sueco Lars Olofsson pelo francês Georges Plassat na presidência mundial, no Brasil a rede varejista francesa enfrenta um grupo de consumidores revoltados com o cancelamento de compras feitas durante um saldão realizado no dia 1o de janeiro em sua loja virtual. Por um erro do Carrefour, todos os produtos receberam descontos de 40%, quando o […] Leia mais
Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às, 05h59.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h36.
O ano começou tumultuado para o Carrefour. Além das dúvidas causadas pela recente substituição do sueco Lars Olofsson pelo francês Georges Plassat na presidência mundial, no Brasil a rede varejista francesa enfrenta um grupo de consumidores revoltados com o cancelamento de compras feitas durante um saldão realizado no dia 1o de janeiro em sua loja virtual. Por um erro do Carrefour, todos os produtos receberam descontos de 40%, quando o previsto seriam abatimentos menores para a maior parte das ofertas. O resultado foi um movimento muito superior ao esperado, com vendas de 14 milhões de reais no dia, ante uma previsão de 3 milhões de reais. De acordo com um executivo da empresa, a falha foi causada pelo departamento de tecnologia da informação. No fim do dia, na tentativa de reduzir as perdas financeiras, um funcionário da área teria efetuado o cancelamento de várias compras sob a alegação de que as operadoras de crédito não tinham aprovado as transações. Dias depois, quando o número de reclamações contra a empresa no Procon disparou, o presidente da subsidiária brasileira do Carrefour, Luiz Fazzio, determinou que os cerca de 2 000 consumidores prejudicados fossem contatados para que as vendas fossem efetuadas com o desconto de 40%. Oficialmente, o Carrefour reconhece que houve problemas, mas os atribui a um equívoco na precificação e no processo de aprovação das compras. E afirma que os erros foram solucionados.