Bolsa: investidores querem moedas virtuais (Germano Lüders/Exame)
Primeiro Lugar
Publicado em 30 de novembro de 2017 às 05h49.
Última atualização em 30 de novembro de 2017 às 05h49.
O Banco Central (BC) tem demonstrado pouca simpatia pelas moedas virtuais. Aos bancos que têm procurado o regulador para sondagens sobre a criação de fundos ou a abertura de corretoras dessas moedas, o BC tem feito uma série de questionamentos e alertas sobre o risco de trazer tanta volatilidade para o balanço das instituições e para a carteira de pequenos poupadores — uma forma de desestimular a ideia.
Um exemplo da volatilidade é a valorização do bitcoin, a mais famosa das mais de 1 000 moedas virtuais existentes no mundo, que subiu 850% no ano. Investidores brasileiros também já caíram em golpes de moedas virtuais neste ano que ofereciam até 2% de rendimento ao dia. Os prejuízos de 50 000 investidores passam de 300 milhões de reais em casos como a Kriptacoin, em Brasília, e a ADS Play, no Ceará. O BC não comenta.