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O Banco Central e o risco X

A fiscalização do Banco Central resolveu unificar a maneira com que os bancos classificam os créditos às empresas do grupo EBX. Agora, empresas do grupo precisam ter classificação de risco D ou pior — o que exige uma provisão de 10% do valor total do crédito. Considerando o total de empréstimos nos balanços dos bancos brasileiros, essa provisão chegaria a algo próximo de 800 milhões de reais. Algumas instituições, como o Bradesco, já tinham provisões significativas para o grupo. Mas bancos otimistas mantinham notas altas para os mesmos […] Leia mais

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Primeiro Lugar

Publicado em 1 de outubro de 2013 às, 10h59.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h49.

A fiscalização do Banco Central resolveu unificar a maneira com que os bancos classificam os créditos às empresas do grupo EBX. Agora, empresas do grupo precisam ter classificação de risco D ou pior — o que exige uma provisão de 10% do valor total do crédito. Considerando o total de empréstimos nos balanços dos bancos brasileiros, essa provisão chegaria a algo próximo de 800 milhões de reais. Algumas instituições, como o Bradesco, já tinham provisões significativas para o grupo. Mas bancos otimistas mantinham notas altas para os mesmos créditos, apesar da crise que ameaça a sobrevivência da EBX. Com a decisão do BC, todos terão de separar o mesmo percentual mínimo para cobrir eventuais perdas.