Necton incorpora corretora Coinvalores
Transação dá continuidade ao movimento de consolidação no mercado de comercialização de produtos de investimentos
denysegodoy
Publicado em 17 de setembro de 2019 às 20h42.
Última atualização em 17 de setembro de 2019 às 21h24.
A Necton, corretora de valores que surgiu da fusão da Spinelli e da Concórdia no final do ano passado, está incorporando a concorrente Coinvalores. Os detalhes da operação serão informados oficialmente ao mercado financeiro amanhã de manhã.
Em meio a uma corrida para conquistar os investidores que nos últimos anos têm migrado da poupança e da renda fixa para aplicações mais sofisticadas por conta da queda dos juros no Brasil, a Coinvalores se tornou uma noiva cobiçada. Em três anos, seu faturamento triplicou e o volume negociado cresceu 400%. A Coinvalores, fundada há 40 anos, negocia cerca de 150 milhões de reais na bolsa brasileira B3 por dia, enquanto a Necton negocia 280 milhões de reais.
Na época da fusão, em 2018, a Necton já fazia planos de se associar a rivais. Enfrentando concorrentes de peso como a XP, a Genial e a Guide, precisa se fortalecer para conseguir efetivamente atrair uma parte dos investidores que estão buscando novos produtos. Nos últimos 10 anos, cerca de 40 corretoras brasileiras jogaram a toalha e deixaram de funcionar, diminuindo em 40% o total de empresas do ramo em atividade.
Nelson Spinelli, diretor e filho do fundador da corretora que levava seu sobrenome, criada em 1953, e a família do ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan, que criou a Concórdia em 1986, detêm cada um 50% da Necton. A Coinvalores tem cinco sócios. Henrique Freihofer Molinari é o maior, com uma fatia de 48%. Depois, vêm Paulino Botelho de Abreu Sampaio, com 14%, Fernando Ferreira da Silva Telles, com 14%, Francisco Candido de Almeida Leite, com 12%, e José Ataliba Ferraz Sampaio, com 12%. Telles é casado comLeila Furlan da Silva Telles, irmã de Luiz Fernando Furlan.
A Necton, corretora de valores que surgiu da fusão da Spinelli e da Concórdia no final do ano passado, está incorporando a concorrente Coinvalores. Os detalhes da operação serão informados oficialmente ao mercado financeiro amanhã de manhã.
Em meio a uma corrida para conquistar os investidores que nos últimos anos têm migrado da poupança e da renda fixa para aplicações mais sofisticadas por conta da queda dos juros no Brasil, a Coinvalores se tornou uma noiva cobiçada. Em três anos, seu faturamento triplicou e o volume negociado cresceu 400%. A Coinvalores, fundada há 40 anos, negocia cerca de 150 milhões de reais na bolsa brasileira B3 por dia, enquanto a Necton negocia 280 milhões de reais.
Na época da fusão, em 2018, a Necton já fazia planos de se associar a rivais. Enfrentando concorrentes de peso como a XP, a Genial e a Guide, precisa se fortalecer para conseguir efetivamente atrair uma parte dos investidores que estão buscando novos produtos. Nos últimos 10 anos, cerca de 40 corretoras brasileiras jogaram a toalha e deixaram de funcionar, diminuindo em 40% o total de empresas do ramo em atividade.
Nelson Spinelli, diretor e filho do fundador da corretora que levava seu sobrenome, criada em 1953, e a família do ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan, que criou a Concórdia em 1986, detêm cada um 50% da Necton. A Coinvalores tem cinco sócios. Henrique Freihofer Molinari é o maior, com uma fatia de 48%. Depois, vêm Paulino Botelho de Abreu Sampaio, com 14%, Fernando Ferreira da Silva Telles, com 14%, Francisco Candido de Almeida Leite, com 12%, e José Ataliba Ferraz Sampaio, com 12%. Telles é casado comLeila Furlan da Silva Telles, irmã de Luiz Fernando Furlan.