Governo e universidades estão avançando nas negociações para a criação de um novo modelo para o Fies — programa de financiamento estudantil que, nas palavras do ministro da Educação, Mendonça Filho, deixará um “rombo estratosférico” nas contas públicas. O objetivo número 1 é diminuir a taxa de inadimplência.

Pelo que vem sendo negociado, os novos contratos de financiamento vão exigir que os alunos comecem a pagar enquanto cursam a faculdade. Os bancos que concederem os empréstimos terão também incentivos financeiros para cobrar os alunos que derem calote.

Hoje, os bancos ganham quando emprestam o dinheiro — se é pago ou não, tanto faz. As universidades, por sua vez, vão aumentar os pagamentos ao fundo responsável por cobrir prejuízos causados pela inadimplência. As novas regras deverão ser anunciadas até janeiro.