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Irmãos lucram com venda da Dudalina

Um grupo de sócios da varejista de moda Dudalina acaba de fazer um grande negócio. No fim do ano passado, quando os fundos Advent e Warburg Pincus fizeram uma oferta que avaliava a empresa em 800 milhões de reais, dois dos 13 irmãos que controlavam a Dudalina, Renê Murilo Hess de Souza e Renato Maurício Hess de Souza, decidiram não vender. Além deles, só Sônia, presidente da empresa, manteve sua participação, a pedido dos fundos. A atitude dos dissidentes parecia coisa de louco, […] Leia mais

PL

Primeiro Lugar

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 11h30.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h16.

SÔNIA HESS, DA DUDALINA: os irmãos que não venderam suas ações lucraram

Um grupo de sócios da varejista de moda Dudalina acaba de fazer um grande negócio. No fim do ano passado, quando os fundos Advent e Warburg Pincus fizeram uma oferta que avaliava a empresa em 800 milhões de reais, dois dos 13 irmãos que controlavam a Dudalina, Renê Murilo Hess de Souza e Renato Maurício Hess de Souza, decidiram não vender. Além deles, só Sônia, presidente da empresa, manteve sua participação, a pedido dos fundos. A atitude dos dissidentes parecia coisa de louco, já que o preço oferecido era tido como espetacular. Pois quem não vendeu só tem motivos para comemorar. Em 2 de outubro, a Dudalina anunciou sua fusão com a concorrente Restoque. Na fusão, a Dudalina foi avaliada em 1,7 bilhão de reais — o dobro, portanto, do que valia dez meses atrás.