Hypermarcas e Credit Suisse na mira da CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está investigando João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, fundador da fabricante de bens de consumo Hypermarcas, Breno Toledo Pires de Oliveira, diretor de relações com investidores da empresa, e o banco Credit Suisse. Em 14 de janeiro deste ano, o órgão iniciou o processo SP 2013/0012 para apurar uma compra de ações da Hypermarcas feita por Júnior. De acordo com o processo, o […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2013 às 09h00.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h53.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está investigando João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, fundador da fabricante de bens de consumo Hypermarcas, Breno Toledo Pires de Oliveira, diretor de relações com investidores da empresa, e o banco Credit Suisse. Em 14 de janeiro deste ano, o órgão iniciou o processo SP 2013/0012 para apurar uma compra de ações da Hypermarcas feita por Júnior. De acordo com o processo, o empresário adquiriu os papéis pouco antes de a companhia divulgar uma informação relevante ao mercado no ano passado, o que é contra a lei das sociedades anônimas e a instrução 358/02 da CVM. Breno está sendo investigado por não ter comunicado à CVM e à BM&F Bovespa que Júnior havia negociado ações da empresa. O Credit Suisse consta do processo por ter, de acordo com a CVM, criado uma demanda artificial pelos papéis da Hypermarcas. No dia 12 de agosto, Breno fez uma proposta para pagar uma multa e encerrar o processo (o valor ainda não foi determinado). Júnior informou à CVM que queria fazer um acordo, mas até a publicação desta nota ele não havia feito a proposta, segundo pessoas que acompanham o caso. CVM, Credit Suisse, Júnior e Breno não comentaram o assunto.
(Thiago Bronzatto)
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está investigando João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, fundador da fabricante de bens de consumo Hypermarcas, Breno Toledo Pires de Oliveira, diretor de relações com investidores da empresa, e o banco Credit Suisse. Em 14 de janeiro deste ano, o órgão iniciou o processo SP 2013/0012 para apurar uma compra de ações da Hypermarcas feita por Júnior. De acordo com o processo, o empresário adquiriu os papéis pouco antes de a companhia divulgar uma informação relevante ao mercado no ano passado, o que é contra a lei das sociedades anônimas e a instrução 358/02 da CVM. Breno está sendo investigado por não ter comunicado à CVM e à BM&F Bovespa que Júnior havia negociado ações da empresa. O Credit Suisse consta do processo por ter, de acordo com a CVM, criado uma demanda artificial pelos papéis da Hypermarcas. No dia 12 de agosto, Breno fez uma proposta para pagar uma multa e encerrar o processo (o valor ainda não foi determinado). Júnior informou à CVM que queria fazer um acordo, mas até a publicação desta nota ele não havia feito a proposta, segundo pessoas que acompanham o caso. CVM, Credit Suisse, Júnior e Breno não comentaram o assunto.
(Thiago Bronzatto)