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Empreiteiras sem dinheiro nem para brigar

OAS, Queiroz, Camargo e Andrade querem cobrar o governo de São Paulo, mas está difícil

PL

Primeiro Lugar

Publicado em 16 de março de 2017 às 15h55.

Última atualização em 29 de março de 2017 às 15h56.

As empreiteiras envolvidas na Lava- -Jato estão com dificuldade até para brigar com quem deve dinheiro para elas. A Companhia do Metropolitano de São Paulo deve para OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez uma parte do contrato de construção da primeira fase da Linha 4 do Metrô.

Desde 2012, as empresas vinham discutindo amigavelmente a dívida — mas nunca precisaram tanto do dinheiro como agora, com suas receitas em queda e pagando multas na Lava- -Jato. Só que, conforme o contrato, elas só podem brigar com o Metrô em arbitragem, e o prazo para isso expirava em fevereiro. O grupo de empreiteiras entrou com uma ação judicial pedindo a extensão do prazo: alega que não tem dinheiro para pagar o processo arbitral.