Em busca de um dono
A dois meses do prazo estipulado pelo governo português para a venda da companhia aérea estatal TAP, a Avianca, do brasileiro German Efromovich, desponta como favorita a ficar com o negócio. Pessoas ligadas aos responsáveis pela venda da empresa dizem que o governo de Portugal não quer ver a TAP nas mãos da espanhola Ibéria, que já declarou interesse no negócio. Os espanhóis utilizariam Madri como centro de distribuição de […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2012 às 06h58.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h27.
A dois meses do prazo estipulado pelo governo português para a venda da companhia aérea estatal TAP, a Avianca, do brasileiro German Efromovich, desponta como favorita a ficar com o negócio. Pessoas ligadas aos responsáveis pela venda da empresa dizem que o governo de Portugal não quer ver a TAP nas mãos da espanhola Ibéria, que já declarou interesse no negócio. Os espanhóis utilizariam Madri como centro de distribuição de rotas, o que diminuiria substancialmente os voos diretos para Lisboa. De quebra, isso teria impacto negativo na privatização da empresa aeroportuária do país. Os portugueses já declararam a preferência por uma empresa brasileira, já que metade dos voos internacionais da TAP tem o Brasil como destino. A TAM e sua sócia chilena LAN teriam muitas rotas que se sobreporiam às da companhia portuguesa, e a Gol, em meio a problemas financeiros, não teria interesse no negócio. Já a Avianca, que é associada da TAP na Star Alliance, é apontada como a parceira ideal dos portugueses no continente americano.
A dois meses do prazo estipulado pelo governo português para a venda da companhia aérea estatal TAP, a Avianca, do brasileiro German Efromovich, desponta como favorita a ficar com o negócio. Pessoas ligadas aos responsáveis pela venda da empresa dizem que o governo de Portugal não quer ver a TAP nas mãos da espanhola Ibéria, que já declarou interesse no negócio. Os espanhóis utilizariam Madri como centro de distribuição de rotas, o que diminuiria substancialmente os voos diretos para Lisboa. De quebra, isso teria impacto negativo na privatização da empresa aeroportuária do país. Os portugueses já declararam a preferência por uma empresa brasileira, já que metade dos voos internacionais da TAP tem o Brasil como destino. A TAM e sua sócia chilena LAN teriam muitas rotas que se sobreporiam às da companhia portuguesa, e a Gol, em meio a problemas financeiros, não teria interesse no negócio. Já a Avianca, que é associada da TAP na Star Alliance, é apontada como a parceira ideal dos portugueses no continente americano.