Os credores da produtora de cobre Paranapanema decidiram fazer jogo duro. A companhia tentava negociar uma suspensão de pagamentos por 180 dias até que apresentasse um plano de quitação de longo prazo. Mas o comitê formado pelos 11 bancos quer que tudo se resolva em 90 dias e que os acionistas estejam “a postos” para colocar o próprio dinheiro na empresa.

A Previ foi a primeira a protestar — em reestruturações anteriores, já colocou 2 bilhões de reais na companhia, mas sua participação hoje vale em bolsa 139 milhões. A Paranapanema espera apresentar sua proposta em 60 dias, e destaca que não há problema operacional (a empresa tem lucro há três anos). A dívida de curto prazo é de 2,5 bilhões de reais. A Previ diz que acredita no êxito das renegociações.