Exame.com
Continua após a publicidade

Brasil é o 10º. maior consumidor de miojo do mundo

País consumiu mais de 2 bilhões de porções do macarrão instantâneo em 2018, uma alta de 7,6%, o dobro da média mundial

Nissin Foods: macarrão instantâneo foi invetado no pós-Segunda Guerra Mundial no Japão (Nissin/Divulgação)
Nissin Foods: macarrão instantâneo foi invetado no pós-Segunda Guerra Mundial no Japão (Nissin/Divulgação)
P
Primeiro Lugar

Publicado em 22 de agosto de 2019 às, 17h52.

Última atualização em 22 de agosto de 2019 às, 18h11.

O Brasil é o 10º. maior fã de macarrão instantâneo tipo miojo do mundo. No país, foram consumidos 2,4 bilhões de porções de miojo em 2018, 7,6% a mais do que no ano anterior, segundo levantamento da Associação Mundial de Macarrão Instantâneo (WINA, na sigla em inglês). O sabor galinha caipira é o mais vendido nacionalmente.

Não há outros países latino-americanos entre os 20 primeiros do ranking. Os líderes são China, Indonésia e Índia. Em todo o mundo, foram consumidos 103 bilhões de porções de miojo no ano passado, uma crescimento de 3,5% ante 2017.

“O consumo de macarrão instantâneo tem crescido porque desde a sua invenção o produto está focado em cinco princípios: ser gostoso, seguro, prático, ter longa duração e preço acessível”, diz Takashi Asano, presidente da multinacional japonesa Nissin Foods no Brasil. “Em 2018, para impulsionar o consumo de macarrão instantâneo, a WINA agregou mais dois princípios ao produto: ser nutritivo e ecologicamente sustentável.”

O miojo foi criado em 25 de agosto de 1958 pelo japonês Momofuku Ando, fundador da Nissin Foods, que percebeu no pós-Segunda Guerra Mundial a demanda por um alimento fácil de preparar e barato. Em momentos de economia fraca, como o que o Brasil vive desde 2014, é uma opção que tende a ganhar mais as mesas dos consumidores.