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Arezzo foi uma das poucas do setor têxtil sem prejuízo na crise

O lucro da Arezzo teve uma alta anual de 9% de 2012 a 2017, enquanto seus pares na bolsa elevaram os ganhos em 7%

Alexandre Birman, da Arezzo: "Não existe bala de prata" (Germano Lüders/EXAME/Exame)
Alexandre Birman, da Arezzo: "Não existe bala de prata" (Germano Lüders/EXAME/Exame)
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Publicado em 16 de agosto de 2018 às, 13h59.

Última atualização em 16 de agosto de 2018 às, 14h00.

A fabricante de calçados Arezzo foi uma das poucas empresas do setor têxtil a atravessar a crise sem um único trimestre de prejuízo. Entre 2012 — ano seguinte à sua estreia na bolsa — e 2017, as receitas da empresa cresceram, em média, 12% ao ano, e chegaram a 1,4 bilhão de reais. O faturamento médio das concorrentes de capital aberto subiu 10% ao ano nesse período. Já o lucro da Arezzo teve uma alta anual de 9% de 2012 a 2017, enquanto seus pares na bolsa elevaram os ganhos em 7%. “Não existe bala de prata para garantir um bom resultado, é o conjunto das ações que conta”, diz Alexandre Birman, presidente da Arezzo. Entre as medidas tomadas pela companhia, também dona das marcas Schutz e Anacapri, está o aumento do ritmo de trocas de coleção — de até 15 passou para até 21 coleções anuais. Para driblar a queda no fluxo de clientes em suas lojas próprias e franquias nos shoppings, a Arezzo criou uma newsletter, o que impulsionou o e-commerce. Seis milhões de consumidores estão cadastrados para receber as mensagens. A empresa mantém o plano de abrir de 55 a 60 lojas em 2018, com foco na Anacapri, de preços mais baixos, e em franquias “light” da Arezzo, com lojas menores, para cidades com até 250 000 habitantes.

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