A vingança do PMDB
A decisão do PMDB de indicar os pouco conhecidos senadores Casildo Maldaner, Vital do Rego, Ricardo Ferraço e Clésio Andrade para representar o partido na CPI do Cachoeira foi interpretada como uma forma de jogar o governo Dilma Rousseff à própria sorte. Dos quatro, apenas Andrade faz parte da ala do partido que apoia Dilma e também é o único que é mais conhecido do grande público. A ausência de […] Leia mais
Publicado em 26 de abril de 2012 às, 07h00.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h28.
A decisão do PMDB de indicar os pouco conhecidos senadores Casildo Maldaner, Vital do Rego, Ricardo Ferraço e Clésio Andrade para representar o partido na CPI do Cachoeira foi interpretada como uma forma de jogar o governo Dilma Rousseff à própria sorte. Dos quatro, apenas Andrade faz parte da ala do partido que apoia Dilma e também é o único que é mais conhecido do grande público. A ausência de grandes caciques peemedebistas, como José Sarney, Renan Calheiros, Romero Jucá e seus aliados, indicaria que os poderosos senadores não vão se arriscar a sair em defesa de governistas envolvidos em possíveis escândalos de corrupção descobertos pela CPI. Seria uma forma de Sarney, Calheiros e sua turma responderem ao que consideram uma forma pouco prestigiosa de tratamento que vêm recebendo da presidente.